RIO NEGRINHO. Nesta terça-feira (18), a Saúde iniciou a vacinação contra o Covid em crianças de 5 a 11 anos que tem comorbidade e/ou deficiência permanente e também nas que residem em abrigos institucionais.
A aplicação das doses está acontecendo no posto de saúde do Industrial Norte, das 09h às 15h. Os pais ou responsáveis devem acompanhar os menores, apresentando um laudo médico.
E uma das primeiras crianças a receber a imunização foi o pequeno Arthur, de 5 anos. À nossa reportagem, a mãe, Anelize Huebner Marchinhak, contou sobre a emoção de ver o menino imunizado.
“Levei ele para vacinar, porque vacinas salvam vidas e ajudam a prevenir doenças”.
Para vacinar o menino, ela contou que foi explicado a ele que iria tomar um “pics” , como geralmente se fala para as crianças.
“Como a injeção já fez muito parte da vida dele dentro do hospital, foi tranquilo. Lógico o medo e as lágrimas sempre tem, afinal é uma criança”.
E tanto para ele quanto para a família, a vacina tem uma importância redobrada.
“Meu filho tem tetralogia de fallot, que é uma cardiopatia congênita. Há dois anos meio ele teve uma parada cardiorrespiratória, que comprometeu a fala e os movimentos motores”, relatou.
Porém, o pequeno vem evoluindo desde então.
“De forma gradativa, ele está voltando devagarinho a ser o que era. Por isso, ver ele vacinado é muito bom, pois a vacina ajuda a combater o vírus, mesmo que ainda tenhamos que cuidar muito”, considerou.
Anelize contou que desde março de 2020, quando iniciou a pandemia, a família vem se privando muito do contato com outras pessoas.
“Saímos para trabalhar porque precisamos. Cuidamos bastante, pois sabemos que para ele, o Covid é muito perigoso e complicado, por conta de toda a comorbidade que apresenta”.
Anelize relatou que em sua família, assim como em tantas outras, houve casos de Covid, mas sem nenhum óbito.
“Como Rio Negrinho é uma cidade pequena, claro que também tivemos muitos casos de conhecidos que positivaram para a doença. Na nossa casa, Graças a Deus, não contraímos Covid. Sempre que saímos de casa para trabalhar ou ir em algum lugar temos nossos cuidados, mas confesso que muitas vezes a gente fica com medo, pois é tudo muito incerto e ninguém sabe o que está por vir. Esperamos que aos poucos as coisas voltem ao normal, para que possamos voltar a viver com segurança”, finalizou.