RIO NEGRINHO. Começou nesta quarta-feira (25) o período de inscrições para o Rally Rio Negrinho 2021, válido pela terceira etapa do Campeonato Brasileiro de Rally de Velocidade, e que acontece nos dias 25 e 26 de setembro. A ficha de inscrição já está disponível no site (www.rallyrionegrinho.com.br), bem como o regulamento da prova, que deverá receber entre 20 e 25 veículos nos dois dias.
Ao Nossas Notícias, o presidente do Jeep Clube Rio Negrinho, Francisco Ferreira, o Chico, deu mais detalhes sobre a prova.
“O trajeto permanece o mesmo dos anos anteriores, porém este ano a gente está fazendo ele no sentido contrário. Em todas as especiais os veículos vão passar três vezes. Nos outros anos a gente acabava não fazendo um circuito tão grande em algumas especiais, que são as localidades que a gente anda”, explica.
Trechos do bairro Pinheirinho até o aeroporto; da localidade de Rio Antinha, do Salto e de São Bento do Sul serão percorridos no sábado, primeiro dia de provas. Já no domingo os pilotos vão largar na portaria da Fazenda Evaristo com sentido a Serra do Patacão e Rio da Veada e beirada do asfalto da SC-112. O percurso ainda envolve passagens pelo bairro São Pedro e Rio Casa de Pedra.
“Eles vão repetir o trajeto por três vezes. Lembrando que eles vão andar tanto no sábado, quanto no domingo, três especiais na parte da manhã; tem um intervalo para o almoço, conforme consta no regulamento”, destaca Chico.
“Nossas especiais, nessas localidades, elas permanecem fechadas. Isso é item de segurança”, completa.
Ele explica ainda que o intervalo entre a passagem de um para outro carro é de cerca de dois minutos, motivo pelo qual reforça a importância de pedir aos moradores que colaborem com a prova, visto que boa parte do traçado acontece em meio as propriedades rurais.
“Nosso pessoal estará em cada porteira com uma pessoa responsável pra fazer o fechamento”, lembra.
Por se tratar de um evento beneficente, a prova também contará com o apoio de representantes de clubes de outras cidades como São Bento do Sul, Benedito Novo, Itaiópolis e Jaraguá do Sul.
“Além disso, a comunidade é quem mais colabora pela intenção de fazer um evento que é em prol do hospital. Nós, nas outras edições conseguimos arrecadar mais de R$ 150 mil”, cita.
“Nós gostamos de falar que esse é um evento que o Jeep Clube organiza junto com a comunidade porque o pessoal do Sem Limite Moto Clube também colabora; o pessoal do Altos da Serra colabora, o pessoal do Rio Negrinho Moto Clube colabora. O pessoal que tem as gaiolas, que são de pista, também colaboram”, frisa Chico.
O representante do Jeep Clube também destaca o apoio dado pela Polícia Militar ao evento.
“A Polícia Militar faz um papel imensurável. Para que a prova seja oficial e tenha todos os itens para que a gente possa fechar as ruas, contamos com o auxílio da PM e em caso de alguma infração, também é a Polícia Militar que nos auxilia”, diz ainda.
Panfletagem no final de semana
Nesse final de semana o Jeep Clube realizará a segunda panfletagem em todos os trechos pelos quais irá passar a prova.
“A gente avisa os moradores, entrega um aviso pedindo que tenham atenção com cachorros, prendam as galinhas, que eles cuidem de todos os seus cavalos, vacas”, pede ele mencionando o fato de que como os carros trafegarão em alta velocidade, a intenção é evitar acidentes e danos aos animais.
“O que a gente mais procura fazer nesse evento é cuidar da segurança de todos. Piloto, navegador, população, espectador, organizador, então essa parte da segurança é o que a gente mais tem foco”.
Chico também comenta que os moradores, além de ficarem “trancados” em casa no dia da prova, contribuem financeiramente com o Jeep Clube.
“Esse é um caso que nos chamou muita atenção porque a população deu credibilidade para o evento, porque sabe da finalidade, sabe que todo dinheiro arrecadado vai para o hospital. O Jeep Clube Rio Negrinho investe dinheiro em cima do evento, ele não retira nada”, conta.
Ele explica ainda que essa arrecadação é administrada por uma comissão do rally, que intervém em negociações de itens que serão doados para o hospital.
“A gente não repassa todo o dinheiro para o hospital, a gente vai lá e faz negociação. A gente teve exemplos de várias coisas que conseguimos doar para o hospital, que se eles adquirissem seria muito mais caro e nós conseguimos negociações com amigos e membros de clubes”, encerra.