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Rio Negrinho: com aulas gratuitas na Associação do Vila Nova, entusiasta tem meta de popularizar o basquete


RIO NEGRINHO. Nascido em Santarém (PA), mas morador de Rio Negrinho desde que conheceu a esposa, o animador gráfico Edson de Almeida Silva é um entusiasta de uma modalidade muito conhecida no país inteiro, mas que ainda tem um número pequeno de adeptos em Rio Negrinho e região: o basquete.

Pensando em mudar essa realidade, ele vem difundindo o esporte no município, realizando aulas gratuitas às terças e sextas, das 17 horas às 18h30, na quadra da Associação de Moradores do Vila Nova e Industrial Sul, localizada na rua Martinho João de Souza, 441 ( ao lado do CMEI Vila Nova).

“Sempre trabalhei na área publicitária, mas jogo basquete desde os 12 anos. Morei cinco anos em Curitiba (PR) e vim morar em Rio Negrinho posteriormente. O basquete é popular no Brasil de norte a sul, independente do tamanho populacional da cidade. Rio Negrinho não tinha quadras públicas para a prática do esporte e isso atrasou uma geração”, acredita.

Ele falou que assim que a Associação de Moradores dos bairros Vila Nova e Industrial Sul conseguiu construir a primeira quadra pública da cidade, alguns jovens e adolescentes começaram a praticar o basquete.

“Fiquei sabendo e comecei a participar dos jogos de domingo deles. Ao chegar, imediatamente percebi que precisavam de suporte técnico e me informaram que a única forma era ir pra São Bento do Sul”, diz.

Foi quando em fevereiro deste ano ele conversou com o presidente da Associação, Valdemiro Hackbarth, o Ito, e propôs montar uma escolinha de basquete na quadra da entidade.

“Ele, junto com os outros integrantes, deu total suporte para a prática dos treinos. O objetivo é dar base aos atletas que tem interesse em melhorar sua parte técnica e assim expandir a qualidade do esporte na cidade”, enfatiza Silva.

Ele acredita que com a implantação das quadras públicas para o basquete junto ao Pavilhão dos Imigrantes e depois no bairro São Pedro, as coisas tendem a fluir muito mais fácil para a popularização do esporte.

“Esse é o nosso sonho: fundar uma associação e revelar atletas da nossa cidade para jogar nos principais eventos do Brasil”, projeta.

“Já tenho conhecimento de ótimos atletas, inclusive jovens de 12 anos de idade, com qualidade e talento, mas que estão representando São Bento do Sul devido à ausência de uma associação de basquete em Rio Negrinho. Precisamos mudar esse quadro atual, o basquete na cidade ainda é pouco popular. Não conseguimos fechar vagas nem para uma turma devido a pouca procura e por isso atualmente estamos com vagas abertas para todas as idades”, detalha.

Segundo Silva, os treinos são separados por habilidade dos atletas.

“Se precisamos de suporte? Atualmente necessitamos de iluminação da quadra e quem sabe, futuramente, uma quadra coberta para nos adaptarmos a tantas chuvas que ocorrem na região”, sugere.

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