Nossas Notícias

Receba Nossas Notícias no Whatsapp

Em Rio Negrinho mãe denuncia: "meu filho vem sendo violentado psicologicamente pela professora"; Secretária da Educação diz que não havia sido comunicada de nenhum fato e se compromete a apurar o caso

RIO NEGRINHO. Uma grave denúncia chegou à reportagem do Nossas Notícias na manhã de hoje. Uma mãe que pediu para não ser identificada declarou que seu filho, de apenas 6 anos, viria sendo alvo de violência psicológica por parte de uma das professoras da escola municipal onde estuda. Segundo ela, a criança viria sofrendo diversas retaliações intimidatórias desde o início do ano e desde então, o menino fez vários relatos aos pais, que por três vezes procuraram a direção da escola, conforme garantiu “O que sempre nos disseram foi que nosso filho fantasia as histórias que conta e que o que ele fala não é verdade. Só que como uma criança de 7 anos vai ‘inventar’ tantas histórias e com tantos detalhes? A questão é que acreditamos no nosso filho, pois ele mudou muito o comportamento depois que essas situações começaram”, desabafou a mãe. 

Continua depois do anúncio
Ela contou que a criança começou a agir como um bebê, tendo acessos de choro. O menino, confirme ela, também reclamou em muitas ocasiões que a professora “não gostava” dele e pediu por várias vezes para não ir à escola, dentre outros comportamentos diferentes. “Em função de todas essas mudanças, nos preocupamos e o levamos a uma neuropsicóloga. Depois de alguns resistência da direção da escola, ela foi autorizada a acompanhar aula da professora, na sala dele. Ela tem o diagnóstico completo do que vem acontecendo com nosso filho, inclusive relatos que ele fez a ela de tudo o que vem ocorrendo”, disse a mãe.  Ela ainda acrescentou que a criança começou a apresentar vários sintomas físicos e que acredita que tudo seria em função dos constrangimentos que viria sofrendo em sala de aula. “Ele começou a ter febre e vários sintomas cujos motivos os médicos não conseguiram diagnosticar. Alguns profissionais de saúde inclusive nos alertaram que a saúde dele devia estar afetada por alguma questão emocional”. Os pais acreditam que o menino não conta tudo o que acontece na escola e a mãe , bastante abalada, disse que o último relato aconteceu depois de uma recente visita feita a escola, quando o pai teria pedido mais uma vez providências quanto aos relatos da criança. “Chorando, ele veio nos dizer que depois que o pai saiu da escola uma das profissionais que trabalha lá  foi até a sala de aula e disse para os colegas dizerem que nada do que ele falava era verdade e que precisava da ajuda da turma para desmascarar nosso filho e o pai dele. Como ele não sabe o significado da palavra desmascarar, falou que demorou a nos contar por medo que algo ruim acontecesse ao pai” .
Continua depois do anúncio 
Questionada sobre porque decidiu se pronunciar abertamente sobre o caso agora, a mãe da criança falou que a decisão foi tomada depois que recebeu um áudio da mãe de um colega de seu filho conversando com uma terceira pessoa. No material, ao qual a reportagem do Nossas Notícias teve acesso, essa mãe conta a essa pessoa que testemunhou o filho da denunciante ser tratado com rispidez em sala de aula. Ela também conta que seu filho lhe relatou várias situações constrangedoras a que foram submetidos o filho da denunciante e ainda uma outra criança da sala. “Ficamos horrorizados ao ouvir o que essa mãe contou. Já denunciamos os fatos ao Conselho Tutelar e vamos até o fim nessa situação. Queremos providências. Temos os laudos da neuropsicopedagoga e consultamos informalmente uma psicóloga que declarou que nosso filho esta ‘gritando por socorro'”.  O QUE DIZ O ÁUDIO 
Continua depois do anúncio 
“Eu cheguei na escola antes para buscar meu filho, que tinha dentista, aí o *L senta sempre na frente [ …] Realmente eu peguei a ‘profi’ judiando dele porque ela estava explicando a matéria e ele não conseguiu achar a página que era. Claro, ele não tem ainda [ …] capacidade de achar a página sozinho. E ela pegou e bateu com tudo o livro na mesa. Disse: ‘está aqui, ó, você não está enxergando? Quer que eu abra a cabeça e ponha?’ Falou assim, né? Tudo bem, eu achei até chato da parte dela fazer isso na minha frente. Daí comecei a perguntar para o meu filho o que estava acontecendo com o *L e meu filho disse que ele era muito chato. Eu disse pra ele que devia ajudar o *L. Daí meu filho disse que a professora falou para ele não ajudar *L eu disse para ele continuar ajudando. Meu filho contou que ela (a professora) bate o livro, que joga giz e tudo. Tem outro colega dele que também passa por isso. Meu filho contou que esses dias o *L foi chamado pela professora para escrever no quadro […] e caiu, desmaiou na hora, bateu a cabeça e quebrou o quadro. Eu disse que deve ter acontecido alguma coisa com o menino […]. Meu filho nunca teve reclamação da professora, a não ser que… ele reclama que a professora sempre pede pra ele fazer massagem nas costas dela. Isso eu acho estranho, mas não quero testemunhar para não me comprometer. Com o *L tem muita coisinha que meu filho vem pra casa contando”. O QUE DIZ A SECRETARIA DE EDUCAÇÃO
Continua depois do anúncio 
Na manhã de hoje a reportagem do Nossas Notícias procurou a Secretária de Educação, Darli Frota Tândalo, para falar sobre o caso. Foi repassado o texto com as informações do áudio e também uma síntese das denúncias dos pais. Darli disse que até o momento não tinha sido comunicada da denúncia nem pela direção da escola nem pela família. Alarmada com os relatos ela questionou os motivos de ainda não ter sido procurada pelos pais e garantiu veementemente que vai averiguar os fatos e tomar as providências necessárias. “Não estava sabendo de nada disso. Fico chateada porque a família não me procurou antes. Se há problemas na escola e eles não são resolvidos, os pais devem procurar a Secretaria da Educação. Sempre”.  Agora a pouco ela entrou em contato com a reportagem do Nossas Notícias e disse que já contatou a direção da escola onde os fatos teriam acontecido. “Me disseram que não sabiam de nenhuma situação dessa e que vão averiguar. Hoje a tarde vou procurar o Conselho Tutelar para obter todos os detalhes desse caso. Quero acompanhar tudo e também conversar com a família. Vamos a fundo nisso para saber o que de fato aconteceu”.      ]]>

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *