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Campo Alegre: Festival de Frutas Vermelhas foi uma das ações de destaque da Aciaca em 2022; confira também as avaliações e projeções do presidente para 2023

CAMPO ALEGRE. O presidente da Associação Empresarial de Campo Alegre (Aciaca), Ingo Rusch Alandt, falou ao Nossas Notícias sobre as principais ações desenvolvidas pela entidade no ano que passou e sobre projetos futuros.

Uma das iniciativas destacas por ele foram as encabeçadas pelo Núcleo de Gastronomia e Hospedagem, que promoveu em 2022, dentre outros projetos, o Festival de Frutas Vermelhas.

O Núcleo, cita ainda o presidente, tem se dedicado na busca e aperfeiçoamento de seus integrantes, dos quais também estão inclusos produtores de morango, mel e outros ítens da agricultura familiar.

Além disso, a reciclagem da mão de obra desses profissionais também é encarada como um fator preponderante para bem receber turistas e clientes nos estabelecimentos e propriedades.

“É importante frisar que o grupo tem prosperado dentro desse conjunto de atividades e a expectativa é que em 2023 tenhamos oportunidades de melhorar e agregar mais alguns eventos e questões pontuais, em beneficio do setor”, adianta.

Parceria com o poder público

“Nós também temos uma boa parceria com a prefeitura, que busca, dentro de suas políticas públicas, fomentar o turismo, para que o segmento tenha muito mais perspectiva de crescimento”, cita Alandt.

“Momento muito bom”

Quanto a a questão da Associação Empresarial como um todo, Alandt, comenta que a entidade vive um momento muito bom, com foco significativo em relação as suas políticas internas.

“A Aciaca faz uma interface entre a escola local, de Ensino Médio, com as empresas. Fazemos visitas e palestras com os alunos e isso tem animado as empresas que buscam a sua mão de obra aqui no município e também para que a população local seja primeiramente beneficiada por esses empreendimentos”, destaca.

Para o presidente é importante segmentar as atividades entre a indústria, o comércio, os serviços, o agronegócio e o turismo.

“São áreas distintas mas que se entrelaçam às vezes na formação do PIB municipal. Hoje a nossa preocupação é melhorar a distribuição de renda e o PIB per capita”, cita.

Agronegócio

“Não existem conflitos nestas áreas e também todos sabem que devem respeitar nossas fronteiras agrícolas. Elas pouco se expandem em espaço, mas se expandem na produtividade e na qualidade, ao passo que o setor de serviços está em ascensão. Da mesma forma o setor de turismo, que atinge propriedades e equipamentos sociais que até então não tinham exploração”, enfatiza.

Já a questão do comércio é sempre de uma busca pela demanda, argumenta Alandt.

“Pode-se dizer que esse é um setor que não tem ainda índices altamente favoráveis para que empreendimentos de maior monta se instalem no município”, atenta.

Meio ambiente

O presidente lembrou que empresas ou indústrias, sejam elas de extração, montagem, ou na prestação de atividades diversas, tem algumas situações de restrição em relação ao ambiente.

“Hoje a sustentabilidade permeia essas questões e a própria vocação do município, de Capital Catarinense da Ovelha. Há um foco direcionamento ao meio ambiente, que eu diria que é protegido para que a água, o meio ambiente, a vegetação … sejam todos preservados”, diz.

“Na sua essência em 100%, isso pode ser até restritivo para a indústria mais pesada ou poluente. Mas por outro lado, por exemplo, há equipamentos e normas que fazem exigências para manutenção destes empreendimentos, para que não façam agressão ao meio ambiente. Nesses pontos nós estamos numa caminhada muito boa, pois temos, os quatro municípios do Consórcio Quiriri – Rio Negrinho, Corupá, São Bento do Sul e Campo Alegre – atuado como fontes fiscalizadoras”, enfatiza.

Ainda quanto às indústrias, o presidente acredita que naturalmente elas vão se adequando ao longo do tempo, para que não sejam incisivas nos impactos à natureza.

“Isso é o que nos faz crer que criaremos para o futuro grandes possibilidades de receber no município empreendimentos nesta área também. A Associação Empresarial olha esses segmentos produtivos e faz com que isso se torne harmonioso através de politicas públicas diversas, incluindo a fiscalização dos órgãos competentes bem como toda a questão burocrática para autorização de implantação de empresas município”, lembra.

Para ele, um dos grandes papéis da Aciaca, que conta atualmente com mais de 50 associados, é ter cada vez maior representatividade junto aos pleitos futuros dos empresários além de prestar serviços no portfólio das associações empresariais catarinenses, através da FACISC (Federação das Associações Empresariais), e da CACB (Confederação das Associações Comerciais e Empresariais), a nível nacional.

“O empresário associado precisa enxergar esse ‘guarda-chuva’, dentro desse contexto”, finaliza.

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