RIO NEGRINHO. Um anúncio em um grupo de classificados chamou a atenção de uma seguidora aqui do Nossas Notícias, que buscou, a partir da proposta anunciada, mais informações a respeito da venda de uma casa na rua Brigadeiro Franco, no bairro Ceramarte.
Segundo o anúncio, a proposta incluía uma entrada de pouco mais de R$ 30 mil e o parcelamento do valor restante, de aproximadamente R$ 1 mil mensais. Buscando mais informações, ela, que é do interior, descobriu que o imóvel não existia.
“Entrei em contato com a pessoa, que disse ser de Minas Gerais e que tinha uma irmã aqui. Como tenho um advogado, falei para a pessoa do anúncio que ia levar ele junto. Ela até mandou mensagem, confirmando que estava tudo certo para eu ver a casa. Só que na data anterior, à noite, a gente passou na rua e não achamos a casa. Comentei com ela, que me enviou um ‘textão’ se desculpando e informando que daria a casa para uma irmã”, relatou à nossa reportagem.
Ainda segundo a seguidora, seu advogado pediu a documentação do imóvel, momento em que confirmou que estavam tentando lhe aplicar um golpe.
“A sorte é que eu chamei ele! A mulher num primeiro momento achou que eu estava blefando mas acabou se sentindo encurralada. Então faço um alerta para as pessoas tomarem cuidado, para não caírem nesse golpe, aplicado com uma proposta era bem atrativa”, comentou.
Ainda de acordo com a mulher, a golpista informou que faltariam para a quitação do imóvel um total de 237 parcelas, sendo a casa avaliada em R$ 250 mil.
“Ela falou que as parcelas eu continuaria pagando para uma administradora, que se tratavam de valores fixos e que, inclusive também o consórcio não tinha juros. Só não caí no golpe porque a gente entende um pouco, mas tem pessoas inocentes que às vezes não tem assim a mesma visão e acham que estão fazendo um bom negócio”, reforçou.
“O que aconteceria se eu não tivesse descoberto?”
Sobre o negócio que acabou não se concretizando, a seguidora comentou que foi um “livramento” e lançou algumas hipóteses do que poderia ter acontecido caso não tivesse descoberto a verdade a tempo.
“Fico pensando no que aconteceria se eu e meu marido fôssemos encontrar a vendedora no falso endereço. Pode ser que fôssemos surpreendidos por bandidos que levassem nosso carro, nos roubassem ou até nos agredissem. Outra hipótese era ela cancelar a visita, dizer que havia uma ou mais pessoas interessadas e que para garantir a casa a gente precisasse pagar algum tipo de ‘sinal’ , ficando com nosso dinheiro e nunca mais nos atender. Então fica mais uma vez o alerta para todos”, finalizou.