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Megaoperação prende 3 prefeitos em Santa Catarina; veja quem são

SANTA CATARINA. Gaeco e Grupo Anticorrupção do MP cumpriram mandados de prisão preventiva e busca e apreensão em mais de 30 municípios catarinenses nesta terça-feira (06).

A investigação está relacionada a suspeita de fraude em licitação, corrupção ativa e passiva, organização criminosa e lavagem de dinheiro no setor de coleta e destinação de lixo em diversas regiões de Santa Catarina.

Três prefeitos foram presos preventivamente nesta terça-feira (6), na megaoperação: Deyvison Souza, de Pescaria Brava, Sul catarinense; Luiz Henrique Saliba, de Papanduva, no norte e Antônio Rodrigues, de Balneário Barra do Sul, no Litoral Norte.

Os políticos são investigados por suspeita de corrupção.

A operação “Mensageiro” cumpriu 15 mandados de prisão preventiva e 108 de busca e apreensão nas regiões Norte, Sul, Vale do Itajaí e Serra.

Além do cumprimento de mandados, a operação bloqueou os bens de 25 empresas e 11 pessoas. Foram 96 alvos de buscas, entre órgãos públicos, empresas e residências particulares.

Confira abaixo mais informações sobre as prisões de cada prefeito:

• Pescaria Brava

A prisão foi confirmada pelo advogado Pierre Vanderlinde. A defesa do prefeito informou, no entanto, que ainda não teve acesso à íntegra do processo.

Confira abaixo a nota da prefeitura na íntegra:

A Prefeitura Municipal de Pescaria Brava/SC, por intermédio de seu Chefe de Gabinete, confirma que foi realizada uma operação na manhã desta terça-feira (06/12/2022) pelo GAECO (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) junto as repartições do Poder Executivo Municipal, assim como em várias outras prefeituras do Estado de Santa Catarina. Desta feita, prezando pela transparência, o Poder Executivo Municipal se colocou a disposição das autoridades, através de seus Secretários Municipais e forneceu toda a documentação exigida, cooperando na apuração dos fatos.

• Papanduva

O advogado Manolo Del Omo, que faz a defesa do político, disse ao g1 que “nós estamos trabalhando para buscar elementos para pedir a revogação da prisão preventiva ou a conversão em liberdade provisória”.

“Houve uma série de investigações, rastreamentos de GPS, monitoramentos, eventualmente contato com algumas pessoas que também estavam sendo investigadas. E isso causou mal-entendidos que vão ser esclarecidos ao longo da investigação”, complementou o advogado.

A prefeitura enviou nota oficial sobre a operação:

O Governo do Município de Papanduva esclarece que na manhã de hoje, 6, foi realizada uma operação do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), repetida em outras prefeituras de Santa Catarina, e prezando pela transparência, todos os servidores colocaram-se à disposição das autoridades, fornecendo a documentação exigida e colaborando com a apuração dos fatos.

• Balneário Barra do Sul

A Procuradoria do Município enviou nota sobre a operação, mas não mencionou a prisão. Confira abaixo a nota na íntegra:

A Prefeitura de Balneário Barra do Sul informa que ocorreu uma operação do GAECO nesta terça-feira (6), no município similar em outras cidades de SC.

O prefeito Antônio Rodrigues disponibilizou os documentos solicitados a partir de 2019, necessários à investigação.

A Prefeitura está colaborando com às autoridades e aguarda que os fatos sejam devidamente esclarecidos.

Municípios

De acordo com o MPSC, os mandados de busca e apreensão em órgão públicos têm como objetivo colher provas relacionas a contratos nos seguintes 20 municípios:

De acordo com o MPSC, os mandados de busca e prisão foram cumpridos em Joinville, Três Barras, MafraBrusqueCampo Alegre, Pien (PR), Lages, Imbituba, Pescaria Brava, Canoinhas, Laguna, Imaruí, Braço do Norte, Tubarão, Capivari de Baixo, Agrolândia, Apiúna, Ibirama, Presidente Getúlio, Corupá, Itapoá, Barra Velha, Schroeder, Guaramirim, Papanduva, Balneário Barra do Sul, Major Vieira, Bela Vista do Toldo, além do Distrito Federal.

Via: g1

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