REGIÃO. Representando Joinville, o rio-negrinhense Guilherme Venske Eckstein participou da 61ª edição dos Jogos Abertos de Santa Catarina, que ocorreu entre os dias 10 e 20 deste mês, em Rio do Sul. A competição poliesportiva é considerada a
maior do estado e reúne cerca de cinco mil atletas, além de dirigentes, equipes de apoio e árbitros.
“Fui nos Jogos Abertos e medalhei. O evento é o mais difícil de Santa Catarina”, avalia o atleta, que disputou boxe pela categoria super pesado +91.
“Como Rio negrinho me negou ir para os JASC em 2019, tive que achar uma cidade para participar e entrei na equipe de Joinville na época”, comenta ele sobre o início de sua participação no evento.
“Cada cidade só pode levar um atleta de cada categoria e só o melhor da cidade, em seu peso, é chamado. Eu consegui a vaga e medalhei já no primeiro JASC em 2019 com a prata. Depois disso lutei mais algumas lutas e me lesionei. Tive que parar com as lutas, sem saber se poderia lutar novamente um dia”, destaca ainda.
“Consegui recuperar depois de um ano e tive a oportunidade de lutar já de cara os JASC 2022, que foi agora o meu retorno. Precisei passar na seletiva em Joinville e consegui a vaga. Mais uma vez lutei pela cidade que me acolheu, que foi Joinville. Para 2023 estou pensando em fazer a primeira equipe de boxe de Rio Negrinho para representar a cidade no JASC”, adianta.
Venske disse que lamenta a falta de atenção do poder público para com a modalidade, pela qual já trouxe duas medalhas.
“Gostaria que quem cuida do esporte da cidade ajudasse isso acontecer. Já é o segundo Jogos Abertos que participo e que medalho, precisando representar outra cidade porque a minha não me ajuda. Todas as cidades recebem apoio, mas nosso boxe nunca é ajudado”, cita.
