RIO NEGRINHO. O jovem Lucas Benício, morador da rua Nilo Saldanha Franco, no bairro Ceramarte, procurou a reportagem do Nossas Notícias para pedir ajuda.
Ele disse que está cansado já de há anos buscar – sem sucesso – uma solução para o entorno da casa onde reside com sua família.
“Aqui do lado, há muitos anos, havia uma nascente, tinha peixe e tudo. Mas com a instalação de fábricas e de moradias, a nascente virou um esgoto a céu aberto, que cheira muito mal, principalmente no verão. Sem contar a quantidade de larvas que vivem ali e uma enorme quantidade de mosquitos que invadem nossas casas quando está muito calor”, desabafou.
Além disso, com a força das chuvas, o córrego vem contribuindo para o desbarrancamento do terreno onde Lucas, sua família e um vizinho moram. Segundo ele, para continuar morando com segurança e impedir que as residências sejam invadidas pelas águas (principalmente quando chove forte), os moradores usam entulho para tentar “segurar” a terra.
“Há anos que vou na prefeitura buscar uma solução. O que já me disseram foi que esta é uma nascente e que não é possível fazer nada. Até pode ser no papel, mas na realidade não é uma nascente. Inclusive gostaria que viessem aqui tomar a água do córrego para ver o ‘tão limpa’ que é”.
Outro fator que conforme Lucas vem causando preocupação é de que segundo ele, a prefeitura teria lhe informado que não é possível fazer nenhuma melhoria no local, também por ser uma área particular.
“Disseram que a gente mesmo precisa pagar um engenheiro ambiental, fazer uma planta, pagar para as máquinas, comprar os tubos e fazer tudo por conta própria. Mas nunca que vamos ter dinheiro para fazer isso”.
O jovem também comentou que em todos esses anos em que o problema vem se agravando, a prefeitura chegou a colocar tubos na área, porém o trabalho não teria sido finalizado.
“A gente tinha uma tanque de peixes aqui mas eles desmancharam para fazer a tubulação, pois assim poderíamos ter nosso tanque de novo. Só que entubaram só a metade e abandonaram o serviço”.
Ele relatou ainda que soube que vizinhos com maior poder aquisitivo e que tiveram problemas com tubulação teriam sido atendidos pela prefeitura.
“A gente só quer que a situação seja resolvida. Do jeito que está, corremos perigo até de pegar uma doença”.
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