RIO NEGRINHO. Michel Daniel de Oliveira tem 31 anos e há 15 é casado com Fabiana Aparecida Tascheck, de 29 anos.
Nos últimos meses, ele se tornou pai do pequeno ( e lindo! ) Miguel, que a recém completou seis meses de vida. Como muito bem sabem os papais e mamães, a chegada de um bebê traz uma série de desafios e Michel, com muita originalidade, transformou todas essas mudanças em inspiração para uma mudança ainda maior.
Depois de trabalhar 14 anos na indústria ( 8 dos últimos anos na Floriani ), ele decidiu largar a estabilidade do emprego e inaugurar a “Deu a louca no bebê” ( Adolfo Olsen, 817/ Cruzeiro ), uma loja especializada em artigos infantis e para bebês. E, sim, é ele que atende os clientes no local!
“Decidi assumir um novo desafio na vida”, declarou à nossa reportagem.
“Eu e minha esposa achamos esse nome divertido para uma loja”, destacou ( e é mesmo, né hehehe ).
Ele contou escolheu disponibilizar na loja também muitas coisas que normalmente pais e mães só encontrariam em farmácias, como fraldas, talcos, pomadas anti assaduras, shampoos, condicionadores, além de algumas fórmulas infantis.
“Mas além destes ítens, trouxemos vários modelos de tapetes de atividades para bebezinhos, cadeiras de descanso, carrinho de bebê, bebê conforto, modelo de ‘canguru’, fantoches, colher em forma de avião e por aí vai”.
Estive lá na última semana e realmente, na loja há muitas opções para bebês e até mesmo para crianças maiores ( Tá bom! Vou confessar hehe Tem muitos brinquedos legais e eu fiquei com uma baita vontade de brincar também! Kkkk ).
Preocupação em incentivar a interação entre as famílias
Além dos itens de cuidados, acessórios e brinquedos para bebês, também há várias opções para crianças de faixas etárias maiores.
“E uma coisa que achei bem interessante trazer são os livrinhos. Tem livrinhos baratos, que partem dos R$ 2,00 ou R$ 3,00”.
Porque livrinhos?
Michel reforçou que sua ideia de negócio partiu da proposta de disponibilizar ítens essenciais, como os de cuidados com bebês à livrinhos e outros produtos lúdicos.
“Então a pessoa vem aqui, compra uma fralda e por mais R$ 2,00 leva um livrinho, pra ler pro seu filho ou um brinquedinho, pra se divertir com ele. Vamos dizer que é uma tentativa de deixar as famílias mais próximas, para que possam aproveitar melhor essa fase tão gostosa da vida dos bebês, mas que passa tão ligeiro…”.
Ele também fez uma reflexão bem importante sobre o uso da tecnologia.
“Hoje a gente vive na era da tecnologia, especialmente quando falamos sobre os celulares, que parecem que já fazem parte do nosso corpo. Se andamos sem eles, temos a sensação de que alguma coisa não está normal. E em se tratando dos celulares, a criançada parece que já nasce sabendo lidar com eles, e em poucas passadas, já sabem abrir o YouTube, fazem pesquisa na internet pelo comando de voz, mesmo não sabendo ler nem escrever. Nós, como adultos, já temos dificuldades em controlar nosso tempo na frente dos celulares, imagine as crianças. A tecnologia é uma coisa boa, mas temos que saber controlar melhor nosso tempo em frente a ela, por isso escolhi colocar na loja também produtos que aproximem mais os pais dos filhos e as famílias como um todo”.
Ele finalizou destacando que entende que o quanto essa pandemia tem sido um período delicado para as famílias.
“Mas tenho fé que em um futuro próximo a gente vai conseguir superar tudo isso….Já dizia minha avó: ‘enquanto houver crianças nascendo, temos a certeza de um futuro para o mudo’. E esse futuro passa muito pelo que as crianças aprendem nas suas famílias e no incentivo que recebem. Por isso, vamos valorizar nossos pequenos e as nossas famílias”.
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