RIO NEGRINHO. Na noite de quinta-feira (10), um recepcionista da Fundação Hospitalar de Rio Negrinho foi agredido pelo pai de um bebê que exigia rapidez no atendimento (leia a matéria clicando aqui).
A situação revoltou a equipe da Fundação Hospitalar e também muitas pessoas da comunidade. Desde que o fato se tornou público, muito se comentou na cidade que o agressor seria um policial militar que estava de folga.
Para averiguar os fatos, nossa reportagem esteve hoje no Quartel da Polícia Militar, conversando com o tenente Cleverson Kalil de Souza, que confirmou a informação.
“Infelizmente era um policial militar que estava de folga. Com certeza, essa atitude não é o que a Polícia Militar apregoa, pois a Polícia Militar está aí para defender a comunidade. Repudiamos qualquer ato de agressão por parte de policial; seja em serviço, seja de folga”.
Kalil disse que no dia da ocorrência, os policiais militares procederam com os trâmites necessários, assim como é feito com todos os cidadãos nesses casos.
“Já quando os policiais chegaram ao hospital, realizaram todas as diligências necessárias. Registraram o Boletim de Ocorrência e o autor dos fatos assinou um Termo Circunstanciado e terá que comparecer a uma audiência no Fórum, para responder criminalmente pelos atos dele. A audiência já tem data marcada”.
Além disso, Kalil falou que o policial já responde a processo administrativo disciplinar interno, no âmbito militar.
“Esse processo foi instaurado já na manhã seguinte à ocorrência. Assim como na esfera civil, na área militar será montado um processo, ele terá a garantia de defesa, que todo cidadão tem, e ao final na esfera militar será concluído se ele incorreu em uma transgressão disciplinar ou não”.
Kalil informou que as duas situações são independentes uma da outra e que todas as medidas estão sendo tomadas.
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