MAFRA. Era para ser só mais um dia de trabalho normal para Alceu Ribeiro Assunção, funcionário da Madeireira Schoeffel. Porém, a quarta-feira começou de modo trágico para ele, seus familiares e colegas já que pela manhã, antes mesmo de terminar o expediente, Alceu foi assassinado por um colega com quem trabalhava há cinco anos.
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Ele foi atingido por três facadas e em virtude da gravidade dos ferimentos e pela quantidade de perda de sangue que estava tendo, foi levado com urgência pelos próprios colegas de trabalho para a Fundação Hospitalar de Rio Negrinho,por ser mais próximo do local do crime.
De acordo com informações extraoficiais, uma das facadas atravessou o braço de Alceu e o golpe rompeu sua artéria braquial.
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Nossa reportagem conversou agora a pouco com Vera Lucia Scheulbauer Assunção, viúva de Alceu.
Ela contou que soube do ocorrido pelo proprietário da madeireira e que a morte de Alceu, que era serrador, só foi notada alguns momentos após o crime, quando ele foi socorrido imediatamente pelos colegas.
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“Na empresa todos estão apavorados com isso. Ninguém esperava que uma coisa dessas acontecesse. Eu estou sem chão”, desabafou.
Ainda conforme dona Vera, o assassino de Alceu, após cometer o crime passou em casa, deu um beijo na mulher e nos filhos e fugiu.
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“Comentaram comigo que ele disse para a esposa que tinha acabado com a vida dele e por isso estava indo embora. Então, sem ter ideia do que havia ocorrido, ela foi na empresa saber o que tinha acontecido. Na verdade, ele acabou com a vida da nossa família também”, lamentou ela, que ficou com dois filhos, de 13 e 15 anos.
O Plano Familiar e Funerária São Gabriel está atendendo os familiares. O corpo de Alceu será velado na Capela São Roque a partir das 21h30, no Rio Preto e será sepultado nesta quinta-feira (23) às 14h no Cemitério São Roque.
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