RIO NEGRINHO. A criação de uma lei que estabeleça um programa de reciclagem de entulhos da construção civil e demolição em Rio Negrinho é o tema da audiência pública que acontece nesta quinta-feira (21) na Câmara de Vereadores a partir das 19h.A proposta do programa e consequentemente da audiência pública é do vereador Luciano Alves ( PSB ).
Ele explicou que outros municípios tem depósito e também um caminhão que recolhe restos de material de construção e que a ideia da lei surgiu para estabelecer uma forma de como a prefeitura pode adotar um sistema igual ou similar a estes.
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“Hoje a prefeitura de Rio Negrinho não tem onde guardar esses resíduos. E se porventura precisar obrigatoriamente recolhe-los terá que pagar fazer o descarte”.
Em virtude desta questão o vereador destacou que espera a comunidade colabore na discussão da minuta do projeto de lei, através do qual serão estabelecidas diretrizes, critérios e procedimentos para a gestão dos resíduos da construção civil em Rio Negrinho, conforme parâmetros do Conselho Nacional de Meio Ambiente.
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“Hoje, em grande parte das cidades brasileiras, é muito significativa a quantidade de entulho gerada pelas população, indicando que há um desperdício de materiais também. Porém muitos resíduos de construção e demolição, assim como o asfalto e o concreto utilizado em obras podem ser reciclados”, comentou.
Segundo o parlamentar, a melhoria no gerenciamento e controle de obras públicas e também trabalhos conjuntos com empresas e trabalhadores da construção civil podem contribuir para atenuar este desperdício.
“Além disso, esta reciclagem pode tornar o custo de uma obra mais baixo”, finalizou.
Outro programa para destinação e reciclagem de móveis e mobília em geral
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Em bate papo com a reportagem do Nossas Notícias o vereador frisou que o projeto em questão refere-se apenas a restos de material de construção.
Porém, ele declarou estar ciente também da necessidade de um programa que estabeleça regras quanto a destinação de móveis, colchões e outros materiais que frequentemente são descartados pela população nas ruas da cidade, principalmente por pessoas que estão se mudando ou adquirindo novas mobílias.
“É muito comum a gente passar nas ruas e ver esses materiais na rua, em frente à casas. Inclusive, esses tempos um cidadão entrou em contato comigo porque estava se desfazendo de sofá, colchões e outros móveis e queria saber como descartar isso corretamente. E a prefeitura hoje não tem como auxiliar nesse sentido”.
* Com informações também da assessoria de imprensa da Câmara de Vereadores
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