RIO NEGRINHO. Os vereadores aprovaram na sessão desta segunda-feira (07), o projeto de lei enviado pela prefeitura que autoriza a administração a celebrar um convênio, renovado com a Fundação Hospitalar no valor R$ 1.256.520,00.
O recurso garantirá agora também o atendimento de um médico cirurgião geral em regime de plantão presencial, e não mais por sobreaviso e o objetivo é que com o terceiro profissional, haja mais agilidade no atendimento à população.
O projeto garante também a manutenção do plantão médico diário presencial gratuito nos casos de urgência/emergência médica, em parceria entre a prefeitura e a FHRN. O contrato permite ainda a manutenção dos recursos destinados para a farmácia básica 24 horas, instalada dentro do hospital.
Durante a votação do projeto, aprovado por unanimidade, alguns vereadores comentaram a importância da contratação do especialista. Falhas, principalmente com relação à demora no atendimento também foram apontadas.
“Esse novo médico poderá fazer cirurgias de pequena e média complexidade, que são as que podem ser realizadas dentro do hospital. Será um grande benefício “, enfatizou Kbelo.
O vereador Dido explicou que o especialista terá a meta ainda de fazer 90 cirurgias por mês.
“Ele também realizará cirurgias eletivas. E o que a gente espera é que o atendimento à população melhore, pois temos recebido muitas reclamações. A FHRN tem que avaliar esse Protocolo de Manchester que foi adotado, pois posso estar enganado, mas a meu ver, essa mudança só piorou. Não acho justo uma pessoa ficar quatro, cinco horas, aguardando atendimento”.
Piska elogiou o prefeito Caio Treml e destacou o aumento nos repasses ao hospital, com o objetivo de garantir um bom atendimento à população.
“Infelizmente, algumas coisas que acontecem no hospital não são por culpa do prefeito, nem de nós, vereadores. O que falta é organização da direção, pois os repasses aumentaram mas as reclamações também “.
“Vamos aumentar as cobranças para que agora tenha mais agilidade no atendimento à população “, frisou Cassinho.
Maneco Alves se mostrou pouco otimista com relação à melhoras no atendimento, mesmo com a contratação do cirurgião.
“A prefeitura está fazendo sua parte, mas tenho certeza que vão deixar faltar médico no pronto socorro. Em fevereiro teve muita coisa errada no hospital, fatos lamentáveis, que são uma vergonha.Sempre estamos cobrando, mas nada é feito”, desabafou.
Nilson da Piccolli comentou que também concorda que o aumento dos recursos repassados não está surtindo o resultado esperado.
Piska finalizou alertando que em sua opinião, os valores que o hospital não usa para o pagamento de médicos deve ser devolvido aos cofres da prefeitura.
Atualmente a prefeitura repassa R$ 628 mil mensais para arcar com as despesas no Pronto Atendimento do hospital. Segundo o vereador Dido, o valor significa mais de 50% da arrecadação do hospital.