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INSS: advogado explica o que muda para quem vai se aposentar em 2022

A Reforma da Previdência, promulgada em 2019 trouxe uma série de mudanças principalmente quando falamos de aposentadoria.

Com a proximidade do final do ano, muitos segurados devem se atentar às modificações que vão ocorrer em 2022 para quem está próximo de se aposentar, como a mudança na idade mínima para a concessão do benefício.

Especialista em Direito Previdenciário, advogado Jean Postai, pontua em quais pontos é importante ficar atento:  

Aposentadoria por idade

Especialista em Direito Previdenciário, advogado Jean Postai

Para 2022 teremos as seguintes exigências:

  • Mulher: Idade mínima será de 61 anos e 6 meses de idade e tempo mínimo de contribuição 15 anos;
  • Homem: Necessário 65 anos de idade e tempo mínimo de contribuição de 15 anos.

Idade mínima progressiva

Com relação à idade mínima progressiva, ela é destinada para o segurado que está no mercado de trabalho e é necessário conseguir atingir o tempo mínimo de contribuição.

Regras vigentes a partir de 1º de janeiro de 2022:

  • Mulher: 30 anos de contribuição + 57 anos e 6 meses de idade;
  • Homem: 35 anos de contribuição + 62 e 6 meses anos de idade.

Regra de Transição por Pontos

Jean Postai explica que na regra de transição por pontos será necessário somar a idade e tempo de contribuição e atingir a seguinte pontuação.

Regras vigentes a partir de 1º de janeiro de 2022

  • Mulher: Necessário a soma da idade + tempo de contribuição para atingir 89 pontos
  • Homem: Necessário a soma da idade  + tempo de contribuição para atingir 99 pontos

Confira o exemplo:

  • Mulher: com 57 anos de idade e 32 anos de contribuição: 57 + 32 = 89 pontos;
  • Homem: com 61 anos de idade e 38 anos de contribuição: 61 + 38 = 99 pontos.

Como proceder

Os segurados que querem se aposentar devem fazer o pedido pelo site ou aplicativo Meu INSS. Nessa plataforma, também é possível fazer uma simulação, porém, segundo o advogado, o simulador serve apenas como uma base, e que o segurado deve conferir se todas as informações que estão no sistema do INSS estão corretas.

“Se o segurado não tiver conhecimento técnico, a dica é fazer cálculos com um especialista, pois a aposentadoria é para o resto da vida e há uma série de regras de transição. É preciso buscar o melhor e maior valor possível de aposentadoria”, destaca.

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