RIO NEGRINHO . Dando continuidade a série de matérias com os artistas plásticos rio-negrinhenses que participaram da exposição coletiva da Associação de Artistas Plásticos de Joinville (AAPLAJ), nossa reportagem conversou com Inês Paslauski, autora da obra “Levanta Meu Amor e Vem” que traz recordações, flores, amor, criador e jardim.
O trabalho dela fez parte de um projeto da FAAPSC (Federação das Associações de Artistas Plásticos de Santa Catarina) que congrega além da AAPLAJ, outras cinco associações.
“A obra fala da minha infância que tem tudo a ver com as brincadeiras em meio a natureza em uma época onde não existia a tecnologia, mas na qual já eramos muito criativos”, destaca.
“Eu retirei a inspiração de uma brincadeira que eu fazia com a flor do hibisco e a obra mostra um casal que representa o amor e a fertilidade. Fiz eles dançando com o verde e retirei uma pétala. Do lado coloquei a contemplação da criação e quis falar também do ser Deus que fez a natureza e deu a capacidade de nós a contemplarmos”, detalha.
Segundo a artista, a obra a levou a refletir e reverenciar o criador e a criatura, ao observar um jardim com um hibisco amarelo.
Sobre sua participação na exposição, Inês enfatiza que foi um grande prazer levar para o conhecimento de todo o Estado o seu trabalho que exigiu tempo e dedicação, assim como os trabalhos apresentados pelos outros expositores.
“Todo artista espera ser reconhecido pelo público e foi um prazer estar com esses importantes artistas representando o município”, disse.
Sobre a artista
Inês Paslauski é professora, decoradora, artesã e artista plástica. Atua em várias vertentes da arte. Nascida no Paraná, mora em Rio Negrinho e é proprietária do Ateliê Traçus de Inés. Formada em Artes Visuais pela Uniasselvi (Centro Universitário Leonardo da Vinci), em 2013.
É pós-graduada em “Lato Sensu, Educação e Terapia” pela FSB Faculdade São Braz – PR em 2016. Trabalhou como fabricante têxtil e lojista, mas sempre com um olhar apaixonado pela pintura e em 1998 participou de sua primeira exposição coletiva em Rio Negrinho.
Em 2000 organizou sua primeira exposição individual no estado do Mato Grosso, onde seu trabalho começou a ser divulgado, com participação em exposições em Bratislava, Viena e Budapeste em 2004, Argentina em 2005, Madrid e Praga em 2006. Em 2009 abriu seu ateliê ao público em Rio Negrinho, com apresentação de seus trabalhos, onde continua atuando.