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Vereadores votam hoje a criação de uma Comissão Especial de Inquérito para investigar empréstimo de barracas

RIO NEGRINHO. Os vereadores votam na sessão ordinária de hoje um requerimento proposto por unanimidade. O objetivo é a votação da criação de uma Comissão Especial de Inquérito (CPI), que vai apurar de quem foi a responsabilidade de autorizar o empréstimo de tendas da prefeitura que teriam sido utilizadas por possíveis vendedores na Praça de Alimentação do Natal Encantado em 2017. O requerimento figura na pauta da sessão de hoje e a informação de que a votação será também hoje foi confirmada ao Nossas Notícias pelo presidente do Legislativo, vereador Billy Righetto (PSD). As tendas inicialmente foram destinadas aos agricultores da Feira através de parceria da prefeitura com o governo federal em 2010. O empréstimo das barracas originou em janeiro de 2018 a exoneração, por parte do prefeito Júlio Ronconi, da servidora comissionada Núbia Lafayette de Souza, que trabalhava como chefe de divisão da Secretaria de Agricultura, ocupada na época pelo vice-prefeito Roberto Albuquerque. Ela na época foi acusada de usar o posto na administração pública para se beneficiar particularmente. Porém, conforme informações extraoficiais, o processo administrativo que foi aberto para apurar o caso não teria confirmado a situação. No requerimento dos vereadores, que deu entrada na Ordem do Dia de hoje, há a previsão de que uma vez aprovado o requerimento, a Comissão conclua os trabalhos de apuração em até 90 dias. O grupo deverá ser formado por três ou cinco titulares e dois suplentes. O que diz o vice-prefeito A reportagem do Nossas Notícias conversou agora a pouco com o vice-prefeito Roberto Albuquerque. Ele disse que está tranquilo com relação a criação da comissão. “Não  fizemos nada diferente do que sempre foi feito. Essas barracas eram cedidas para eventos em geral desde 2010. Os próprios feirantes são testemunhas disso”, argumentou. Albuquerque também falou que já há algum tempo as barracas eram montadas e desmontadas por um servidor da prefeitura. “Isso porque as barracas da prefeitura não são gazebos normais e muitas pessoas tinham dificuldade para montar e desmontar”. Ele finalizou dizendo que acredita que a iniciativa tem cunho político partidário e que é a pessoa mais interessada em esclarecer a situação. “Estou esperando os vereadores me chamarem. Estou bem tranquilo, não houve nada de errado, não houve dano ao erário público e tampouco levei vantagem em alguma coisa”, garantiu.  ]]>

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