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Sindicato dos Servidores de Rio Negrinho aguarda posicionamento da federação estadual para novas tratativas a respeito da reposição salarial da classe

RIO NEGRINHO. O Sindicato dos Servidores Públicos de Rio Negrinho apresentou seu posicionamento a respeito da decisão do Tribunal de Contas do Estado (TCE) emitida no final da noite de segunda-feira e que proíbe qualquer tipo de reposição salarial até dezembro de 2021 para a categoria. Na tarde desta quinta-feira, a presidente do sindicato, Adriana Classar Ribar, falou a reportagem do Nossas Notícias sobre o assunto, sobre outras reivindicações dos servidores públicos e também o aguardo de um posicionamento da Federação dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal do Estado de Santa Catarina (Fetramesc). Adriana destacou que o sindicato seguiu, durante todo o período em que buscou a reposição salarial dos servidores, o parecer do próprio TCE e que até o último domingo, dia 9 de maio, era favorável a reposição. “Nossa data base é abril e o próprio TCE dava parecer favorável que permitia a reposição até então”, comenta. A presidente enfatizou ainda que o sindicato buscou apenas a reposição salarial dos servidores, usando como índice o IPCA e que em nenhum momento discutiu-se o pedido por algum aumento real. “No caso do TCE, o próprio tribunal concedeu a reposição para seus servidores, assim como as cidades vizinhas de São Bento e Campo Alegre”, diz. Ela também lembrou que muitos servidores públicos do município ganham salários de até R$ 2 mil, e sendo que muitos deles pagam aluguel, além de terem suas despesas fixas de água, luz, alimentação. “O repasse faria toda a diferença para eles, além de movimentar a economia do município e gerar mais impostos para a prefeitura”, opina. Só reunião, sem negociação “A negociação só aconteceu depois de enviarmos vários ofícios para a prefeitura e que não tiveram resposta. Tivemos o apoio de alguns vereadores, mas não foi uma negociação, apenas uma reunião na qual o prefeito disse que não daria a reposição, pois responderia por improbidade”, conta ela. A presidente também lamenta o fato de que outras pautas, não de ordem financeira, mas sim legais, não tenham sido discutidas com o executivo. Ela cita como exemplos, o plano de carreira e a revisão do estatuto dos servidores públicos, assim como a aplicação do piso do magistério para os profissionais da educação. “Gostaríamos de montar um cronograma para que os pontos solicitados possam ser colocados em prática”, diz Adriana. Ainda segundo a presidente, em todas as gestões a entidade sempre prezou pelo diálogo. “O sindicato enquanto entidade que representa os servidores, sendo sua voz, também foi pressionado para buscar a reposição salarial”, diz. “O que a gente espera da administração é apenas que sejamos ouvidos, respeitados e valorizados”, diz ainda Adriana. Mobilização com outros municípios A presidente também adiantou que o sindicato aguarda por um posicionamento da federação dos servidores públicos para que novas tratativas a respeito da reposição salarial possam ocorrer. Ela defende a tese de uma mobilização dos municípios nesse sentido, visto que além de Rio Negrinho, muitas outras cidades ficaram sem o reajuste. Promoções

                                                                                                 
   
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