[caption id="attachment_41404" align="alignnone" width="300"] Fotos: Edson Frankowiak[/caption]
RIO NEGRINHO. A falta de atenção do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) para com a manutenção do trecho da BR-280, em especial no perímetro urbano, não é novidade para quem se utiliza da via diariamente e a situação, nos horários de pico, se agrava a cada dia.
Quem falou sobre o assunto a reportagem do Nossas Notícias nesta semana, foi Daniel Henrique Gonçalves, presidente da Associação de Moradores do Industrial Norte e que participou, em junho do ano passado, de uma reunião, com a então vereadora Liliana Aparecida Schroeder Jurich, na sede regional do órgão, em Mafra.
“Há muitos anos nos estamos vendo a necessidade de melhorias na saída do bairro Industrial Norte para São Bento do Sul e do bairro Industrial Sul para Rio Negrinho, através do trevo da BR-280”, aponta. “Os novos empreendimentos na região aumentaram o fluxo de veículos e o trecho se tornou intransitável nos horários de pico, seja de manhã, seja no período da tarde”, complementa.
Daniel lembrou que a associação promoveu uma petição popular virtual que cerca de mil assinaturas, não só dos moradores do Industrial Norte, mas de todos os bairros de Rio Negrinho, e que fazem esse trajeto diariamente e notaram essa realidade.
A petição foi apresentada durante a reunião no DNIT junto com vários requerimentos apresentados pela Câmara de Vereadores nos últimos anos, também cobrando melhorias.
O presidente da Associação de Moradores disse ainda que se propõe a acompanhar a equipe técnica do DNIT, caso essa venha a conferir os problemas constatados junto a rodovia federal.
“O perigo é tanto para os motoristas como para os pedestres, de modo que uma das reivindicações que apresentamos foi a instalação de mais faixas de travessia. Hoje não existem passagens de pedestres, só ilha da Escola Jorge Zipperer. Quem precisa atravessar entre os bairros Industrial Norte e Sul, arrisca sua vida”,
A única resposta obtida, segundo Daniel, é que os recursos do órgão para a manutenção de rodovias estavam limitados mas que DNIT faria um estudo de viabilidade do que poderia ser feito.
“Passamos mais de sete e com novos registros de acidente no trecho”.O presidente da associação afirma que a população do bairro continua indignada com o descaso, já que nenhuma medida foi colocada em prática nesse período.
Placa em local errado
Outra queixa apontada por Daniel e por muitas pessoas da comunidade, se refere a uma placa de sinalização instalada na entrada do bairro Industrial Norte.
“A placa tirou completamente a visão de quem precisa sair do Industrial Norte com sentido a São Bento do Sul”, aponta. A questão foi inclusive objeto de requerimento na Câmara de Vereadores, na semana passada.
A vereadora Flávia Vicente (MDB) citou que vários munícipes a procuraram pedindo o remanejamento da placa.
“Fiz o teste, saindo do Industrial Norte e realmente a disposição da placa atrapalha quem faz o sentido para São Bento”, destacou.
O vereador Rodrigo dos Santos, o Dido (PL) lembrou que quando trata-se da retirada de placas comerciais às margens da rodovia federal, o DNIT o faz com extrema rapidez e que o mesmo deveria acontecer quando a responsabilidade da sinalização é deles.
Sem retorno por parte do DNIT
Procurada pela reportagem do Nossas Notícias, a engenheira Adilene Adratt, do DNIT de Mafra, informou por e-mail que os questionamentos deveriam ser encaminhados para um endereço eletrônico específico do departamento.
“Todos os pedidos de informações por parte dos órgãos de imprensa devem ser encaminhados para o e-mail: ascomsc@dnit.gov.br”, diz trecho do e-mail. Nesta semana enviamos os questionamentos para o endereço sugerido, mas não tivemos retorno até a publicação desta reportagem.
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