Dra. Vanessa Soares, dermatologista especialista em Doenças Capilares[/caption] Será que é o meu caso? Você percebeu que seu cabelo está ficando mais fino, menos volumoso ou caindo mais do que o normal? Se você disse sim para uma ou mais dessas perguntas, talvez esteja na hora de buscar uma ajudinha para verificar o que pode estar causando isso. A melhor forma de conseguir ajuda é consultar um dermatologista para fazer um diagnóstico correto. O dermatologista irá avaliar o grau e extensão da sua calvície e planejar o melhor tratamento para você. Durante a consulta também é possível avaliar se a cirurgia de transplante capilar está indicada no seu caso. Vou fazer transplante. E agora? O transplante capilar é um procedimento cirúrgico realizado sob anestesia local. Não há necessidade de internamento. Repouso relativo é recomendado nas primeiras 72h e então é possível retornar as atividades cotidianas. O crescimento dos novos fios inicia a partir do 4 mês e o resultado final é visto após um ano e meio. Quais as técnicas? A técnica FUT (Follicular Unit Transplantation) extrai uma faixa de couro cabeludo da região da nuca. Os folículos são separados microscopicamente e implantados, um a um, nas áreas calvas. É a técnica mais utilizada em mulheres pois não há necessidade de raspar toda o cabelo e o resultado final é uma cicatriz linear discreta que fica escondida pelo cabelo. A técnica FUE (Follicular Unit Excision) consiste na remoção de unidades foliculares individuais e implantação fio a fio. Ao invés da cicatriz linear, haverão múltiplas cicatrizes puntiformes em toda região posterior do couro cabeludo. Ambas as técnicas FUE e FUT trazem bons resultados e a escolha da técnica deve ser individualizada caso a caso. Minha vida vai mudar? Quem faz pode e deve ter uma vida normal. Após a recuperação da cirurgia os cabelos crescerão normalmente. Não há problema em usar boné, tinturas, gel ou fixadores, por exemplo. Você só deve ficar atento com os cuidados e tratamentos prescritos pelo seu médico pois mesmo após a cirurgia, o tratamento clínico medicamentoso precisa ser mantido. ]]>