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[Vídeo] Rio Negrinho: alunas da Escola Marta Tavares desenvolvem jogo para conscientizar usuários sobre características do autismo


RIO NEGRINHO. Alunas do 8º ano da Escola Estadual Marta Tavares, Sarah Valentina Schneider e Melissa Helena Bertotto, ambas com 14 anos, desenvolveram recentemente um jogo no formato “Quiz”, com perguntas e respostas, cujo objetivo é a conscientização do autismo.

Disponível pelo link https://scratch.mit.edu/projects/1052751557 (deve ser utilizado pelo navegador Chrome) ele foi criado através da plataforma Scratch, com o objetivo de deixar a vida dos autistas mais sociável, bem como facilitar a vida de suas famílias.

A professora Carolin Mariano Pscheidt, que é Mestra em Educação em Ciências e em Matemática pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), explicou que a iniciativa surgiu com o desafio lançado pela Tech Play, feira promovida pelo Núcleo de Tecnologia, ligado à Coordenadoria Regional de Educação, em São Bento do Sul.

“Havia várias categorias, inclusive jogos digitais. Deixamos em aberto para ver quais alunos se interessariam. Nesse caso, Sarah e Melissa procuraram o professor Marcelo Santos, que as orientou sobre a questão da programação do jogo. Em contrapartida, elas precisaram construir uma história que estivesse dentro do critério educacional. Foi neste momento que tiveram a ideia de investigar o conhecimento das pessoas da própria escola em relação ao Polo TEA, especializado no atendimento aos alunos autistas e suas famílias. Daí em diante, montaram o gráfico e as questões”.

Conforme as estudantes, a plataforma permite utilizar vários blocos, dentre eles as variáveis, que no caso são o nome de quem está jogando, seus erros e acertos em cada pergunta.

“No final, aparece a pontuação, conforme as respostas marcadas. Inclusive a variável ‘nome’ permite que a personagem do jogo chame o usuário pelo seu respectivo nome”.

Carolin enfatizou a importância da iniciativa, no sentido de ser uma forma de esclarecer as pessoas sobre determinados detalhes a respeito do autismo.

“Pode ajudar a todos que não estão diretamente em contato com pessoas que tem TEA. A partir das questões, podem compreender melhor algumas das suas reações e maneiras de conviver. Vale lembrar que quando conhecemos melhor um assunto, podemos agir de maneira mais concisa em situações cotidianas”.

Sarah e Melissa comentaram que hoje em dia as pessoas não têm mais paciência para assistir a palestras ou prestar atenção em uma simples explicação.

“O jogo é uma maneira mais interativa e divertida para que o conteúdo seja absorvido”, finalizaram.

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