RIO NEGRINHO. Nesta sexta-feira (17), a Secretaria de Assistência Social, através do CREAS, CRAS e CMDCA, com a participação do Ministério Público e também do Conselho Tutelar e demais órgãos da rede de proteção, realizou uma ação de conscientização contra a violência sexual dirigida a crianças e adolescentes.
A iniciativa aconteceu em alusão ao Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, celebrado em 18 de maio, e conta com diversas atividades de mobilização por todo o país.
A Blitz ocorreu pela manhã, na Praça do Avião, com o objetivo de mobilizar, sensibilizar, informar e convocar toda a sociedade a participar ativamente da luta em defesa dos direitos das crianças e adolescentes.
No local, foram distribuídos folders informativos com orientações e ainda uma sacola temática.
A reportagem aqui do Nossas Notícias acompanhou a ação. Assista a entrevista com o Secretário de Assistência Social, Matheus Guckert, em nosso Facebook ou Instagram.
Mitos sobre o abuso sexual
• Mito Se não houver marcas físicas, não houve abuso. • Realidade A maioria dos abusos são disfarçados num discurso de carinho e amor. Muitas vezes não há marcas físicas.
• Mito O abusador é um estranho. • Realidade Na maior parte dos casos, o abusador é membro da família.
• Mito A criança não se recordará do abuso e crescerá sadia. • Realidade Mesmo sem se recordar de tudo, a criança sofre os efeitos da situação abusiva.
Por que 18 de maio?
Neste dia, em 1973, Araceli Cabrera Sánchez Crespo , uma menina de 8 anos, de Vitória (ES), foi seqüestrada, violentada e cruelmente assassinada. Seu corpo apareceu seis dias depois, carbonizado e os seus agressores nunca foram punidos.
Com a repercussão do caso, e forte mobilização do movimento em defesa dos direitos das crianças e adolescentes, 18 de maio foi instituído como o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes.
Desde então, esse se tornou o dia para que a população brasileira se una e se manifeste contra esse tipo de violência.
Denuncie
Além da prevenção, o combate a essa realidade exige que os casos sejam denunciados. Portanto, se souber de algum caso de violência sexual infantil, procure o conselho tutelar, delegacias especializadas, polícias militar, federal ou rodoviária e ligue para o Disque Denúncia Nacional, de número 100.