RIO NEGRINHO. Proposto pelo vereador Manoel Alves Neto, o Maneco (UB), o projeto que institui o programa de Horta Comunitária Urbana no município, foi aprovado pelos demais parlamentares neste mês. Conforme a justificativa, a ação pretende ser uma resposta inovadora e sustentável para diversos desafios enfrentados pela comunidade.
“A implementação de hortas comunitárias em muito contribui para a conservação do meio ambiente. Além disso, ao utilizar áreas ociosas e desocupadas, o projeto transforma terrenos improdutivos em espaços verdes, promovendo a preservação e recuperação de áreas urbanas sem utilização”, enfatiza o texto oficial.
Ainda de acordo com a proposta, os novos espaços configurarão um ambiente propício para a integração social, conectando membros da comunidade, entidades sem fins lucrativos, escolas e secretarias municipais.
“Além disso, ao promover a atividade física na prática da horticultura, o projeto contribui para a melhoria da qualidade de vida, reduzindo o sedentarismo e estresse dos participantes”, sugere o texto do projeto.
Maneco enfatizou que a iniciativa visa uma parceria entre a prefeitura e associações de moradores, CREAS, Secretaria de Assistência Social e escolas, dentre outros.
“Os terrenos da própria prefeitura serão mantidos limpos e vamos criar uma fonte de trabalho para algumas pessoas que hoje se encontram com alguns projetos nas suas associações”.
Ainda de acordo com o parlamentar, no CAPS, por exemplo, os pacientes precisam fazer atividades e a terceira idade também é um setor que pode ser beneficiado.
Ele pediu que a Secretaria de Agricultura coloque o projeto em prática assim que a lei for sancionada.
“Queremos que a comunidade participe. Em Rio Negrinho já temos um projeto social através da Ciliane Augustin e da Ivanilde Linzmeyer. Elas já estão fazendo ali no São Pedro e no Vista Alegre, se eu não me engano, e já tem oito famílias participando”, lembrou.
Alessandra Cristofolini (UB) também se manifestou com relação ao projeto e citou o exemplo que conheceu em 2021 na vizinha São Bento do Sul.
“É um projeto bem legal, realizado com pessoas em situação de vulnerabilidade. O que é colhido da horta volta para elas de forma remunerada, para que consigam comprar as suas coisas”.
“Acho muito válida e bem importante essa iniciativa, porque além do poder público, a comunidade vai se envolver, as instituições, as associações. Existem áreas municipais que realmente estão desocupadas e poderão sim ser utilizadas desta forma. É um bom projeto e eu gostaria de contribuir nesse sentido, de auxiliar e apresentar as pessoas que já fazem esse trabalho há anos”, prosseguiu.