Nossas Notícias

Receba Nossas Notícias no Whatsapp

Aluna morta em ataque a escola de SP estava feliz, fazendo curso remunerado, diz avó

SÃO PAULO. A avó da estudante Giovanna Bezerra da Silva, de 17, morta, na manhã desta segunda-feira (23) no ataque a tiros na Escola Estadual Sapopemba, na zona leste de São Paulo, disse que a adolescente estava feliz porque havia começado um curso remunerado, de Auxiliar de Escritório, no período da tarde.

“Ela estudava de manhã e tinha começado a fazer esse curso. Com o primeiro salário que recebeu, ficou tão feliz que disse que ia estudar mais”, contou.

Ainda conforme a avó, Giovanna gostava de jogar vôlei, era estudiosa, tirava boas notas e tinha o sonho de ser advogada. A jovem era a caçula de um casal de irmãos 

Luzia disse que já tinha ouvido a respeito de um possível ataque à escola.

“Nunca esperava, mas todo mundo já sabia que ia acontecer alguma coisa nessa escola, porque há muito tempo estão falando que tava tendo ameaça lá. Por que não fizeram as coisas antes?”, questionou.

Outras duas alunas da mesma escola foram baleadas no ataque. Elas foram socorridas e levadas para o pronto-socorro do Hospital Sapopemba com ferimentos no ombro e no tórax. Um terceiro aluno, que se machucou na correria, já recebeu alta.

O autor dos disparos é um aluno de 16 anos, estudante do 1º ano do ensino médio do colégio. Ele seria vítima frequente de bullying por parte dos colegas da escola, foi detido e levado para o 70º DP (Sapopemba).

Uma câmera de segurança registrou o momento em que o atirador entra em uma sala de aula, cheia de alunos, e efetua disparos. Há correria, e alunos deixam a sala em meio a tumulto.

O governador do Estado, Tarcísio de Freitas (Republicanos), afirmou que Giovanna não tinha nenhuma relação com o atirador.

“Ela foi a primeira pessoa que passou na frente dele”, disse Freitas, em entrevista coletiva em Sapopemba.

O pai da jovem trabalha em uma indústria gráfica também na zona leste. A mãe é professora e trabalha numa creche nas proximidades do shopping Aricanduva. Os vizinhos afirmaram que ela “não conseguia ficar de pé de tanta tristeza”. Os pais não quiseram dar entrevistas.

“As pessoas não acreditam no que aconteceu. A gente vê esses crimes na TV e nunca imagina que vai acontecer na nossa esquina”, diz Telma da Silva, proprietária de um restaurante nas proximidades da escola.

Via: O Tempo/Uol

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *