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Público já pode conferir trabalhos em cerâmica da “Revoadas de Outono”, em Joinville

REGIÃO. Revoadas de Outono iniciou em Joinville em 2017, para ocupar os jardins dos museus, em Joinville. É uma exposição que acontece anualmente e seu
começo é sempre na Semana Nacional dos Museus, atrelada ao calendário do
IBRAM Instituto Brasileiro dos Museus e ao ICOM Conselho Internacional dos
Museus (UNESCO/ONU).

Neste ano novamente os trabalhos, todos em cerâmica, estão expostos no jardim do Museu Nacional de Imigração e Colonização (Rua Rio Branco,229/Centro). A visitação está aberta ao público desde 14 de maio e segue até 11 de junho, sempre de terça-feira a domingo, das 10h às 16h. A entrada é franca e a curadoria é de Katia Baeta.

Esta é a 21ª Semana Nacional, com o tema “Museus, sustentabilidade e bem-estar”. Os organizadores destacam que o objetivo é lembrar que os museus podem contribuir para o bem-estar das pessoas de
muitas maneiras, incluindo na promoção da saúde mental, a educação e a
sensibilização ambiental.

Além disso, ressaltam que os museus ajudam a promover a inclusão social, a
diversidade, a conexão com a natureza, a compreender a questão climática e
amplificar a voz dos povos originários tornando-se, assim, importantes aliados na
luta pela sustentabilidade a partir da sua própria concepção de “bem-viver”.

Assim sendo, a exposição em arte cerâmica tem o objetivo de trazer o público para
os Museus, para apreciar as obras, reunir os ceramistas da cidade, estado e até
nacionalmente.

“Revelar artistas nesse segmento”, pontuam.

Eles também explicam que cerâmica é um processo complexo que envolve os quatro elementos (fogo, terra, ar e água) e abrange a extração da matéria prima, o barro, a modelagem, e a criatividade em seu acabamento.

“E aquele que se julga um ceramista é posto como o criador, com sua liberdade de pensamentos e expressões.
São muitos os ceramistas de grande criatividade e expressão artística.
Essa é uma oportunidade para o diálogo com a cidade, através das intervenções urbanas e o encontro com
o público é importante. A interação e preparação para a exposição faz com que eles se reinventem, se atualizem, criem e mostrem o que a própria cerâmica quis dizer”, salientam.

Eles informam ainda que o evento acontece ao ar livre, no entorno do Museu, fazendo a conexão entre o acervo, as exposições de dentro e a expansão do olhar, do fora, pois ela dialoga com o ambiente externo do próprio Museu.

“Ao relacionar a temática pássaros e
borboletas, flores e folhas, tentamos responder a esses questionamentos com a
expressão da liberdade, do voo, do pouso no jardim. Cada artista e sua obra se
propõe ao diálogo com seu interlocutor, o visitante, fazendo provocações e
ampliando o debate e o olhar”.

Outro aspecto que lembram é que a cidade demonstra vocação para o fazer da cerâmica, desde os remotos tempos
de sua fundação, antes pelos nativos, depois pelos imigrantes e agora pela
Revoadas de Outono, que está na 7ª edição, estabelecendo o fortalecimento da arte
cerâmica em Joinville e região.

“Ao habitar o Jardim do Museu Nacional de
Imigração e Colonização, os ceramistas propõem enaltecer e reverenciar seus
antepassados, enquanto fazem homenagem e marcam o tempo presente. Somos 12 ceramistas nesse voo, ocupando o Jardim do Museu Nacional de Imigração e Colonização”, finalizam.

Confira quem são os artistas:
Cristina Gonçalves Cherici Ceccato / Joinville
Eliane Day / Joinville
Élio Cedeño / Venezuela
Estela Maris Pereira de Souza / Joinville
Flor do Ceibo / São Francisco do Sul
Gleici Kannenberg / Joinville
Katia Baeta / Joinville
Lala Raizer / Joinville
Nilza Welter / Joinville
Norma Sueli Murara Moraes / Joinville
Rosemery Pólo / Joinville
Rosenir Baggenstoss / Joinville

Mais informações pelo (47) 3433-3736

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