REGIÃO. A morte de uma ciclista de 26 anos, após a colisão contra um poste, em São Bento do Sul, na terça-feira (02), levantou a questão sobre os cuidados que quem se locomove sobre duas rodas deve tomar (leia sobre o caso no final da matéria).
Em função desse e de outros fatos da mesma natureza, que acontecem cotidianamente, a reportagem aqui do Nossas Notícias procurou o comandante do Corpo de Bombeiros de Rio Negrinho, João Ricardo Prochmann, e pediu algumas orientações de segurança, que são fundamentais para um deslocamento seguro.
A primeira dica, segundo ele, se refere ao uso do capacete quando do deslocamento de bicicleta, seja ele a lazer ou para locomoção até o trabalho.
Outra dica, lembra João Ricardo, se refere aos deveres do ciclista, sendo que quem está de bicicleta deve respeitar o que diz o Código de Trânsito Brasileiro (CTB).
“A legislação traz itens que tratam exclusivamente dos ciclistas, que precisam transitar seguindo o fluxo do movimento dos carros e respeitar as leis de trânsito, como para nas faixas de pedestre, no sinal vermelho, e andar na via de rolagem, quando não houver ciclovia”, explica.
Prochmann destaca que também os carros devem respeitar e dar a distância necessária para os ciclistas quando estes andarem junto na pista de rolagem.
“Já o ciclista tem que indicar com as mãos para o lado que vai, tem que se atentar a isso”, refere-se ainda ele sobre a forma que devem adotar para sinalizar para qual direção pretendem se deslocar.
“Os ciclistas precisam também se atentar a usar luzes em suas bicicletas; a bicicleta precisa estar equipada com essa sinalização para que os condutores enxerguem o ciclista a noite. Além disso, não devem andar na contramão e também cuidar com os carros que param em estacionamento e para que não colidam, quando estes carros abrirem as portas sem perceber os ciclistas”, encerra.
Sobre a morte da ciclista
Jéssica Aparecida Gonçalves tinha 26 anos e morreu por volta das 08h30 de quarta-feira (05), no Hospital Sagrada Família. Na terça-feira (02), ela bateu a bicicleta contra um poste da rua Expedicionário França Neumann, no Barro Preto.
Testemunhas acionaram os bombeiros, que a encontraram consciente, se queixando de dores nas costas e costelas, além de um ferimento cortante na orelha direita. Ela contou aos socorristas que estava indo para casa.
Ela deixou enlutados pai, mãe, esposo, cinco filhos, irmãos e demais parentes e amigos. Seu corpo foi sepultado no Cemitério do Cruzeiro.