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Dentista que atuou em Rio Negrinho fala sobre participação em programa do Luciano Huck

Nascida em Curitiba, no Paraná, a dentista Amanda Cristina Rocha, de 28 anos, atuou no ano passado como profissional da unidade de saúde do bairro Industrial Norte, em Rio Negrinho, onde ficou bastante conhecida pela comunidade.

E o reconhecimento por parte da população foi maior ainda quando ela participou neste final de semana, do quadro The Wall, do programa Domingão com Huck, na Rede Globo, onde buscou recursos para o projeto Barco Sorriso.

Ela conversou com a reportagem aqui do Nossas Notícias, contando sobre sua passagem pela cidade, o acolhimento recebido e claro, sobre a participação no programa global.

“Trabalhei por aí durante seis meses, queria ficar mais, mas aí fui chamada em um concurso e me mudei. Primeiramente fui aprovada em um processo seletivo e chamada em junho do ano passado e fui morar aí em Rio Negrinho, onde fui muito bem acolhida. Mas em janeiro desse ano fui aprovada em um concurso público em Massaranduba e precisei deixar Rio Negrinho, com dor no coração, mas não poderia abrir mão de um concurso”, conta.

“Fui muito feliz no tempo que morei aí, muito acolhida por todos da cidade, especialmente pela equipe da minha unidade de saúde. Foi difícil deixar a cidade”, diz ainda sobre sua passagem pela cidade.

Já sobre a participação no The Wall, Amanda explica que sempre foi seu sonho.

“Não só pela questão financeira, que óbvio tem muita importância, mas principalmente pela visibilidade. Queríamos mostrar para o Brasil inteiro o nosso projeto, o Barco do Sorriso, para as pessoas verem que é possível levar atendimento à quem mais precisa de nós, dentista, principalmente os ribeirinhos, em que o acesso à saúde é mais difícil”, cita.

“Nos inscrevemos no ano passado e passamos por um processo seletivo. Foram mais de 2 mil projetos inscritos e 18 selecionados ao final. São várias etapas de seleção até chegar ao resultado”, fala ainda a dentista sobre o processo de participação na atração.

“Eu e uma colega sempre assistíamos o quadro do The Wall, até mesmo antes quando era no sábado, no Caldeirão do Hulk. A gente sempre viu o pessoal ganhando visibilidade, ganhando dinheiro para conseguir conquistar os sonhos”, cita.

Barco do Sorriso

Ela relatou que sempre falava para sua mãe que um dia queria levar o Barco Sorriso no The Wall e por isso, no ano passado resolveu se inscrever, mais como uma tentativa.

“A ideia sempre foi mostrar que é possível dar esse suporte e talvez também inspirar outras pessoas a desenvolver outros projetos voluntários para esse tipo de população. Mostrar que é possível fazer atendimento odontológico fora do consultório”, diz.

Amanda, claro, frisa que tinha muito vontade de conseguir o prêmio, para melhorar ainda mais a qualidade dos atendimentos e comprar equipamentos que pudessem agilizar as nossas ações.

“Uma ação do Barco Sorriso para a gente pôr o barco na água durante um final de semana, tem um custo de R$ 40 mil e a gente vive sem patrocínio, apenas de doações. Por isso gostaria de ter ganho esse dinheiro para poder fazer mais, conseguir uma graninha em caixa para realizar algumas ações”, detalha.

O prêmio não veio, mas ela não perde as esperanças e aposta agora na visibilidade na atração para capitanear o apoio de empresas.

“Foi a nossa primeira e única participação no programa. A gravação foi realizada no dia 19 (de dezembro). Eu estava tão nervosa que no domingo (19 de março), quando foi ao ar, nem assisti. Vi mas estava tão anestesiada que nem prestei atenção. Enfim, a gente só participa uma única vez. Agora vamos em busca de empresas que tenham conhecido a gente por conta do programa e que talvez nos ajudem com o desenvolvimento das nossas ações, com doações da parte instrumental para o desenvolvimento dos trabalhos”, aponta a dentista.

A especialista ainda compartilhou o misto de sensações que teve durante todo o processo, desde quando soube que era uma das selecionadas para a atração.

“Participar do programa foi uma sensação inexplicável. O mais engraçado é que eu estava em Rio Negrinho no posto de saúde, atendendo os pacientes no momento em que eles me ligaram. Um número de São Paulo ficava me ligando. Vi que essas ligações não paravam, aí resolvi atender. No começo da fala ao telefone parecia que não daria certo, mas, de repente, a moça disse que nós estávamos no The Wall. Comecei a chorar no posto mesmo, foi muita emoção! Daí já liguei para o pessoal do projeto que estava aqui em Curitiba e para minha mãe, para contar”, encerra.

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