RIO NEGRINHO. Uma ocorrência envolvendo um aluno da Escola Manuel da Nóbrega, que foi agredido por um grupo de jovens no Terminal Urbano, no centro da cidade, terá um desfecho com os responsáveis respondendo pelo crime de lesão corporal.
A reportagem aqui do Nossas Notícias conversou com o delegado Rubens Passos de Freitas, que falou sobre o andamento do caso.
“Uma maior de idade foi ouvida e responderá pelo crime de lesão corporal. Além dela, seriam mais quatro adolescentes que teriam participado das agressões. Estes serão ouvidos na semana que vem, e responderão também pelas lesões”.
Freitas destacou ainda que aguarda a realização do exame de corpo delito da vítima, para juntar no procedimento, que já foi instaurado.
“O rapaz agredido vai ser ouvido. A princípio apenas tentou defender-se, pelo que vimos no vídeo”, finalizou.
Sobre o caso
As cenas de violência aconteceram na noite desta terça-feira (14); os jovens teriam começado o desentendimento já na saída da escola. Dali, o rapaz, que tem 17 anos, foi até o Terminal Urbano, sendo seguido por seus desafetos.
No local, ele, que estava com o braço engessado já antes dos fatos, levou uma garrafada, além de socos e pontapés. As agressões foram assistidas por outros jovens, que registraram, em vídeos, toda a situação. Nas imagens, eles pedem para o rapaz entrar em um ônibus, logo após um motorista e mais outro jovem terem conseguido espantar o grupo de autores dos golpes.
Ele desceu na BR 280, onde sua mãe o aguardava, juntamente com a Polícia Militar e os bombeiros, que prestaram os primeiros atendimentos e o levaram ao hospital.
A reportagem aqui do Nossas Notícias publicou também na tarde de hoje (16), a entrevista que realizou com Cleverson Kalil, comandante da Polícia Militar na cidade.
Ele destacou que a PM irá reforçar a segurança que já realiza nas áreas escolares onde houve brigas entre jovens (hoje um aluno da Escola Jorge Zipperer também foi agredido no término das aulas, pela manhã) e frisou que a corporação monitora constantemente 40 escolas da cidade, através da Rede de Segurança Escolar, cujos trabalhos acontecem em parceria com diretores e professores.
Kalil lembrou ainda que em qualquer ocorrência, a comunidade pode acionar a PM pelo 190 ou pelo aplicativo PMSCCidadão, a qualquer hora do dia ou da noite.