RIO NEGRINHO. Através do projeto “Ensinando frações com música, teatro, literatura e tecnologias”, o professor Felipe Fernando Fossile, da Escola Municipal de Educação Básica Professora Aurora Siqueira Jablonski, do bairro Bela Vista, foi um dos vencedores do projeto Professor Destaque, da Câmara de Vereadores. Ele venceu a categoria Ensino Fundamental, Anos Finais.
À reportagem do Nossas Notícias, Fossile explicou que a intenção do projeto foi desmistificar da Matemática perante os alunos, através de um método inovador e que chamasse a atenção dos estudantes para o tema.
Ele acredita que nos dias de hoje não cabe mais a aplicação do método tradicional através apenas de contas, livros e cadernos em sala.
“O ensino da matemática tem que ser inovador para chamar a atenção dos alunos, justamente porque é uma disciplina considerada como uma das mais difíceis, não apenas pelos estudantes, como também por muitos adultos”, explica.
No caso da paródia, o professor conta que elaborou algo a partir de exemplos que buscou na internet.
“A partir daí fiz algo sobre as operações com frações, envolvendo adição, subtração, divisão, multiplicação, simplificação de frações e frações equivalentes”, cita ainda.
Já a respeito dos vídeos e da representação teatral, Fossile explica que a intenção foi fazer com que os estudantes entendessem e pudessem aplicar as frações em seu dia a dia.
“As pessoas estudam em sala, mas não sabem onde utilizar”, conta ainda ele, destacando que se inspirou até em um desenho sobre matemática exibido por alguns anos na TV Cultura. O desenho foi assistido pelos alunos durante a aplicação do projeto, destaca ele.
“Ainda sobre o projeto, foi uma atividade muito divertida e que gerou um espírito de competitividade nos alunos”, cita.
Sobre vencer o prêmio, Felipe destaca que inicialmente se trata de um desafio, não apenas para ele, mas para todo mundo, porque a intenção foi sair do lugar-comum e isso só foi possível graças a aceitação também dos estudantes e ainda de professores de outras disciplinas.
“Para mim foi fantástico, sempre gostei de competir e sempre incentivei meus alunos a buscar a conquista do primeiro lugar”, acredita.
“Acredito que o formato do prêmio eleva a autoestima do professor. A forma como surgiu o projeto para mostrar o trabalho em sala de aula foi muito bacana”, conta Fossile, que participa pela segunda vez do concurso.
“Não é só para mim o prêmio, mas para todos os professores que participaram, que mostraram que estão fazendo algo diferente na sala de aula. São noites de sono, corrigindo, adaptando e criando. Por muitas e muitas vezes, depois das 17 horas, quando as aulas acabam, a gente continua trabalhando em casa”, encerra.