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Gestos mal interpretados: adolescentes e jovens em risco por supostos símbolos criminosos

BRASIL. Casos recentes destacam os perigos de interpretar gestos manuais como símbolos de facções criminosas, colocando vidas em risco, especialmente em regiões do Brasil onde a presença de grupos criminosos é mais forte.

Henrique Marques de Jesus, de 16 anos, tornou-se um exemplo desse risco. Durante uma viagem com a família a Jericoacoara, Ceará, Henrique fez um gesto com três dedos em uma foto, semelhante ao formato de uma arma. Segundo investigações, esse gesto, supostamente relacionado a uma facção local, pode ter motivado o ataque que resultou em sua morte.

Outro caso preocupante envolveu as irmãs Rayane e Rithiele Alves Porto, de 25 e 28 anos, em Porto Esperidião, Mato Grosso. As jovens foram assassinadas após publicarem fotos com gestos de três dedos levantados, interpretados como símbolos de facções. Embora a família assegurasse que elas não tinham ligação com o crime, a interpretação equivocada foi apontada como motivo do ataque.

A cantora Duquesa também enfrentou controvérsia ao lançar o clipe da música “Fuso”, retirando o vídeo do ar após o gesto do número “3” ser considerado controverso.

Casos similares ocorreram em Fortaleza, Ceará, onde dois adolescentes foram assassinados por gestos que, supostamente, simbolizavam grupos rivais. Ronald Miguel Freitas, de 15 anos, foi morto após fazer o sinal de “V” em uma foto, e Jefferson Brito Teixeira, de 14, foi atacado por três cortes na sobrancelha, também considerados um possível símbolo.

Esses episódios, revelam a vulnerabilidade de gestos simples serem interpretados como sinais de afiliação a facções, principalmente no Centro-Oeste e Nordeste do Brasil. O tema tem repercutido nas redes sociais, alertando para os perigos de mal-entendidos que podem ter consequências trágicas.

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