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Engenheira de Rio Negrinho representa a região na Conferência Estadual de Meio Ambiente

SANTA CATARINA. A 1ª Conferência Intermunicipal do Meio Ambiente do Nordeste de Santa Catarina foi realizada na segunda-feira (02), na Anhanguera de Joinville, reunindo os nove municípios que compõem a Associação dos Municípios do Nordeste de Santa Catarina (Amunesc): Araquari, Balneário Barra do Sul, Campo Alegre, Garuva, Itapoá, Joinville, Rio Negrinho, São Bento do Sul e São Francisco do Sul.

Com o tema “Emergência climática: o desafio da transformação ecológica”, o evento integrou a mobilização para a 5ª Conferência Nacional do Meio Ambiente, convocada pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA), e a Conferência Estadual de Mudança do Clima (CEMASC), organizada em conformidade com legislações nacionais e estaduais.

Na conferência, foram debatidas dez propostas, divididas em cinco eixos temáticos, que serão divulgadas em breve pela Amunesc. Entre elas, destacou-se a proposta da engenheira Thais Buggenhagen, de Rio Negrinho, aprovada por unanimidade.

Proposta de Thais Buggenhagen

Thais apresentou a proposta de alteração do Artigo 10 da Lei nº 9.795/1999, que propõe a inclusão da educação ambiental como disciplina específica no currículo escolar, denominada Educação para o Desenvolvimento Sustentável (EDS). A disciplina abordaria temas como mudanças climáticas, biodiversidade, energias renováveis e práticas sustentáveis, seguindo exemplos de sucesso como o modelo adotado na Alemanha e iniciativas globais promovidas pela UNESCO.

“A intenção é proteger a educação ambiental de interferências políticas, tornando-a obrigatória e lecionada por professores qualificados”, destacou Thais, que também reforçou o objetivo de levar a proposta ao Congresso Nacional para garantir sua implementação.

Além disso, a engenheira reforçou o papel estratégico da educação no enfrentamento das mudanças climáticas, enfatizando a necessidade de um ensino estruturado e sistemático sobre sustentabilidade desde a infância.

A conferência marcou a primeira etapa de debates, com a possibilidade de levar as propostas catarinenses para compor a nova política nacional de enfrentamento às mudanças climáticas.

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