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Escola de Irineópolis adota “Urna para Desabafos” para conscientizar sobre a prevenção ao suicídio


SANTA CATARINA. No coração de Irineópolis, a Escola de Educação Básica Horácio Nunes vem se destacando por suas ações inovadoras voltadas à saúde mental dos alunos. O Coletivo Viva, um grupo formado por professores e estudantes do Ensino Médio, está conduzindo uma série de atividades como parte das campanhas do Setembro Amarelo, que visam a prevenção do suicídio e a promoção do bem-estar emocional entre os jovens.

O Viva, criado sob a orientação do psicólogo Emerson Miguel e da professora Mirian Rutenski Kozoski, tem se comprometido a realizar encontros mensais dentro da escola, onde são discutidos temas como saúde mental, prevenção ao suicídio e suporte emocional.

O grupo conta com uma rede de apoio que abrange profissionais de diferentes áreas, aptos a encaminhar alunos ao serviço de saúde ou outros pontos da Rede Intersetorial do município, conforme a necessidade.

Entre as ações promovidas, uma das mais inovadoras é a “Urna para Desabafos”. Disponibilizada no ambiente escolar, a urna permite que os alunos depositem bilhetes anônimos contendo seus desabafos ou descrevam situações de vida que normalmente não compartilhariam com ninguém. Esse espaço de escuta segura tem como objetivo proporcionar uma saída para que os jovens expressem seus sentimentos e preocupações de maneira confidencial.

O trabalho já está mostrando resultados significativos. Segundo a professora Maria Eliane, o engajamento dos alunos e a participação ativa nos debates e atividades têm sido excepcionais.

A iniciativa vai além de ações pontuais. Ao promover encontros mensais e disponibilizar a urna, o grupo reforça a importância de um cuidado contínuo e de uma abordagem proativa na promoção da saúde mental.

O Setembro Amarelo pode ser o ponto de partida para muitas conversas e conscientizações, mas a iniciativa deixa claro que a prevenção ao suicídio e o apoio emocional precisam de um esforço contínuo e de um espaço constante de acolhimento e escuta.

A escola e o Coletivo Viva frisaram que seguem firmes no propósito de transformar o ambiente escolar em um local de apoio e compreensão, onde os jovens se sintam seguros para compartilhar suas angústias e sejam incentivados a buscar ajuda.

A expectativa é que, com essas iniciativas, muitos alunos possam encontrar o suporte necessário para enfrentar desafios emocionais e fortalecer sua saúde mental.

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