RIO NEGRINHO. Seguidora que junto com o marido aguardava atendimento para a filha na Fundação Hospitalar na última quinta-feira (30), viu nossa reportagem sobre a falsa ligação com ameaças de criminosos à unidade e nos procurou para relatar os momentos vividos durante o fato.
“Estávamos com nossa neném de um ano e 10 meses no Pronto Socorro, quando ouvimos a recepcionista dizer que estava chegando emergência em 10 minutos, que os bombeiros tinham ligado e o pessoal já estava se preparando. De repente veio uma enfermeira desesperada lá de dentro do atendimento, rapidamente fechando a porta”.
Conforme ela, a profissional disse “código 2054 de emergência”, pediu para os recepcionistas se abaixarem e orientou os que estavam aguardando para correr para a capela.
“Ela falou que tinham ligado, que iria ter tiroteio e que não era para sairmos enquanto a Polícia Militar não chegasse. Também disse que devíamos nos abaixar e ficar lá, onde de fato permanecemos uns 15 minutos sem entender o que estava acontecendo e temendo pela nossa filha”, relembrou.
Quando os policiais chegaram, verificaram que se tratava de uma mentira e foram retirar o grupo que ficou na capela.
“Foi bem desesperador , principalmente por estarmos com criança de colo. Eu particularmente fiquei bem nervosa, pois hoje em dia não dá pra duvidar de nada”.
Sobre a ocorrência
De acordo com a Polícia Militar, com quem nossa reportagem conversou, o hospital foi informado de que um grupo que estaria fugindo da polícia estava com um homem ferido e que necessitava de curativos de uma médica. Ainda segundo as informações oficiais, houve ameaça de que eles entrariam no hospital e atirariam, caso não recebessem uma transferência por PIX.
O interventor do hospital, Anderson Godoy, com quem nossa reportagem também conversou, disse que a equipe acredita que o que houve foi uma tentativa de golpe.
“Mas por segurança, como não tínhamos certeza, pedimos apoio da PM, que prontamente atendeu o pedido e foi até lá. Eles fizeram uma vistoria, viram que não havia nada e então tudo se normalizou”. LEIA TAMBÉM: