RIO NEGRINHO. Morador de Rio Negrinho, Valdemiro Alves Ribas (in memorian), trabalhou por muitos anos na antiga Móveis CIMO e adquiriu na década de 1960, um punhal de prata.
A peça acabou sendo herdado pelo filho, José Luiz, que é também colecionador de facas.
Recentemente ele enviou a relíquia para passar por um reparo pelo Índio das Facas, no Rio Grande do Sul.
Enquanto aguarda receber o punhal com o cabo que faltava, ele contou à reportagem aqui do Nossas Notícias os detalhes dessa história que rendeu um vídeo com um recado emocionante enviado pelo próprio Índio.
“Por intermédio de um grupo de rifas da marca de facas Soligen Guazubirá, do Rio Grande do Sul, do qual participo e já ganhei várias peças, conheci o senhor Ederson Redante, proprietário da empresa. Em parceria com o Índio, ele viabilizou o conserto e também o vídeo”, relatou José, que perdeu o pai, então com 63 anos, em 1999.
Ele disse que seu Valdemiro trabalhava na sala de máquinas da CIMO, como operador, tendo se aposentado na empresa. José, seu filho mais novo, chegou a ser seu colega de trabalho no período em que a fábrica trocou de nome para Still.
“Esse punhal meu pai comprou quando era solteiro, isso devia ser na década de 1960 mais ou menos”, disse ele, que acredita que o punhal tenha no mínimo seis décadas.
José, que é fruto do casamento de seu Valdemiro com dona Alvina Reichwald Ribas e tem mais 6 irmãos, destacou que ficou muito emocionado quando viu o punhal na foto enviada pelo Índio e assistiu seu vídeo.
“Vai ficar como uma lembrança para o meu filho e meu neto. Vou guardar junto com a minha coleção de facas e vai ser a peça mais importante de todas”, finalizou ele, que atualmente está com 49 anos e reside em São José dos Pinhais, no Paraná, desde 1999.
Conforme ele, todo o restante de sua família mora em Rio Negrinho.