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Rio Negrinho: “muitos trabalhadores terão este reajuste retroativo a fevereiro por força da convenção coletiva”, destaca presidente do Siticom

RIO NEGRINHO. A terceira rodada de negociações entre empresários e líderes sindicais para a determinação do piso regional deste 2024 foi realizada na última semana. A reunião aconteceu nas instalações da Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc), em Florianópolis.

Após uma sessão de intensas deliberações, representantes dos empregadores e dos trabalhadores alcançaram um avanço significativo, acordando um reajuste de 6% para as quatro faixas do piso regional.

Entre os representantes da região, esteve o presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Indústria e Construção de Rio Negrinho (Siticom), Luiz Carlos Schukosky, que falou ao Nossas Notícias sobre a conquista.

“No início da tarde achamos que não chegaríamos a um acordo, pois as propostas estavam muito distantes. Nós, representantes dos trabalhadores, pedimos reajuste no mesmo patamar do salário-mínimo nacional de 6,67,% e os empresários da Fiesc, estavam propondo 4%”, comentou.

Ele disse também que a negociação foi muito tensa.

“Por volta das 17 horas, depois de muitas conversas, chegamos a 6%, após uma reunião dos sindicatos, federações e centrais sindicais. Com isso, os trabalhadores terão este reajuste retroativo a janeiro deste ano. Mas aqui no Siticom de Rio Negrinho muitos trabalhadores terão esse reajuste retroativo a fevereiro por força da convenção coletiva”, lembrou.

O novo salário mínimo regional ficou estabelecido em R$ 1.612,26, R$ 1.670,56, R$ 1.769,14 e R$ 1.844,40, respetivamente, para cada categoria (confira os detalhes no final).

Quem desejar mais informações pode entrar em contato com o sindicato pelo fone (47) 36442304.

Valores e categorias

Em relação às categorias, a primeira faixa do piso regional foi atualizada para R$ 1.612,26 e se aplica aos trabalhadores dos setores da agricultura e pecuária, indústrias extrativas e de beneficiamento, empresas de pesca e aquicultura, empregados domésticos, construção civil, indústrias de instrumentos musicais e brinquedos, estabelecimentos hípicos, empregados motociclistas, motoboys e do transporte em geral (exceto motoristas).

A segunda faixa abrange os trabalhadores das indústrias do vestuário, calçados, fiação, tecelagem, artefatos de couro, papel, papelão, cortiça, mobiliário, distribuidoras e vendedoras de jornais e revistas (bancas), vendedores ambulantes de jornais e revistas, administração das empresas proprietárias de jornais e revistas, além de empresas de comunicações e telemarketing. O mínimo regional para essas categorias passará de R$ 1.576 para R$ 1.670,56.

A terceira faixa é destinada aos trabalhadores das indústrias químicas e farmacêuticas, cinematográficas, alimentação, comércio em geral e empregados de agentes autônomos do comércio. Para estes, o valor do mínimo regional aumentará de R$ 1.669 para R$ 1.769,14.

Por fim, a quarta faixa engloba os trabalhadores das indústrias metalúrgicas, mecânicas, material elétrico, gráficas, de vidros, cristais, espelhos, joalheria e lapidação de pedras preciosas, cerâmica de louça e porcelana, artefatos de borracha, empresas de seguros privados e capitalização e de agentes autônomos de seguros privados e de crédito, edifícios e condomínios residenciais, comerciais e similares, turismo e hospitalidade, estabelecimentos de ensino, de cultura, de serviços de saúde e de processamento de dados, além de motoristas do transporte em geral. O valor acordado para os trabalhadores nessa faixa subirá de R$ 1.740 para R$ 1.844,40.

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