RIO NEGRINHO. Ainda durante a discussão do requerimento que pede informações da nova gestão da Fundação Hospitalar, na primeira sessão da Câmara deste mês, no dia 4, o vereador Ineir Miguel Mittmann, o Kbelo (PSC), afirmou que o relatório até foi enviado pela gestão.
Mas, mesmo apontando uma conclusão no dia 11 de outubro, foi enviado para a Câmara de Vereadores somente no dia 21 de novembro. , portanto, “bem fora já do prazo”, criticou o parlamentar sobre o não cumprimento do prazo inicial de 45 dias.
“Já não cumpriram o decreto e pior é que não é um relatório da condição econômico financeira, é sim um relatório que mais parece uma cartilha de procedimentos, um diagnóstico. O decreto fala que tem que ser feito um diagnóstico econômico financeiro e lá deve ter os relatórios e apontamentos de quais as soluções para aqueles problemas, incluindo prazos com metas a serem cumpridas. Aqui não tem nada, um relatório bem fajuto, desculpa quem fez, mas é fajutinho”, disparou.
Conforme o vereador, novamente o decreto não foi cumprido.
“Sem contar que a intervenção era para melhorar, mas a situação no hospital ainda está igual, porque as reclamações são as mesmas. É gente amontoada na portaria, pessoas esperando horas e horas para serem atendidas. É problema nos programas de cirurgias eletivas e várias outras reclamações. Tenho recebido muitas reclamações e as pessoas, é claro, não querem se identificar e nem são obrigadas”, afirmou.
“Também estamos pedindo o contrato com IMAS (empresa responsável pela gestão do hospital). Que contrato é esse? Um contrato que ninguém conhece, que não veio cópia para nós. Não nos notificaram que iam contratar uma empresa para administrar o hospital, muito embora sejamos nós aqui que aprovamos os recursos para pagar as despesas do pronto atendimento”, lembrou.
O vereador falou ainda que a moça empresa está transferindo os contratos dos funcionários para ela, sendo que esses sempre foram contratados em nome da fundação.
“O que tem por trás disso é o que nós queremos saber. Recentemente fomos surpreendidos com a informação de que o hospital está sendo protestado pelo seus fornecedores pela falta de pagamento é que havia 17 títulos protestados em cartório, contra o hospital. Cadê a gestão, cadê aquela administração boa prometida? Nem a gestão dos serviços deu certo, nem a gestão econômica. Foi um fracasso de novo e infelizmente o povo de Rio Negrinho é que está pagando – e caro – esta situação”, concluiu.