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Júri em Rio Negrinho termina com um absolvido por falta de provas e outro com pena extinta por prescrição

Foto: Arquivo Nossas Notícias

RIO NEGRINHO. Luis Cidinei Alves de Jesus e Adilson Alves de Jesus foram os réus em Júri Popular que aconteceu nesta quarta (29), na Câmara de Vereadores.

O julgamento, que iniciou no início da manhã e terminou próximo do início da tarde, foi presidido pelo juiz Rodrigo Clímaco José, teve como promotora a dra. Juliana Degraf Mendes e os advogados Carlos Henrique Hoffmann e Antônio Carlos Brasil de Oliveira Filho na defesa dos acusados.

Luís Cidinei e Adilson foram denunciados por uma tentativa de homicídio ocorrida em 5 de julho de 2014, no estabelecimento comercial da vítima, Ildefonso Schade, situado na rua Rodolfo Tureck, no bairro Ceramarte.

Na decisão final, o caso de Luis Cidnei foi encerrado por prescrição e Adilson foi absolvido por falta de provas suficientes. Luís chegou a ser condenado pelo crime de lesão corporal, mas não foi punido devido à prescrição do crime.

No caso de Luís, a classificação do crime pelo qual estava sendo julgado foi alterada. Inicialmente, o acusado poderia estar sendo julgado por um crime mais grave (tentativa de homicídio), mas o juiz decidiu que a conduta se enquadra melhor no art. 129 do Código Penal, que se refere a lesão corporal, um crime considerado ‘menos grave’. Além disso, pesou o longo período em que demorou o julgamento do crime, que ocorreu há pouco mais de 9 anos. Assim, pela lei, expirou o tempo máximo do direito do Estado punir o réu. Ou seja, Luís não pode mais responder por esse crime.

Sobre o caso

Em 5 de julho de 2014, por volta das 18h, os denunciados, munidos de um facão com 50 cm de lâmina e de uma faca com 15 cm de lâmina, foram até o estabelecimento comercial de Ildefonso Schade, na rua Rodolfo Tureck, no bairro Ceramarte e conforme o processo, “dissimuladamente pediram uma cerveja”.

Porém, ao se aproximar para serví-los, Schade começou a ser agredido por eles.

Durante as agressões, Adilson tentou desferir um golpe de faca em Schade, mas acabou sendo impedido por uma das testemunhas da ocorrência.

Ainda de acordo com o processo, Luis Cidnei agrediu Schade na cabeça, com três golpes de facão.

De acordo com os dados, Schade só não foi morto porque frequentadores do bar interviram nas agressões e em função disso, Luis e Adilson fugiram quando perceberam que a Polícia Militar havia sido acionada.

Schade recebeu os primeiros socorros e posterior atendimento médico.

Conforme o MP, Luis e Adilson tentaram matar Schade porque no dia anterior, ele se recusou a vender bebida fiado para Luis.

O MP também alega que a tentativa de homicídio foi praticada de forma dissimulada, uma vez que os denunciados chegaram no bar pedindo uma cerveja e atacaram Schade quando ele foi serví-los.

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