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Rio Negrinho: “apesar do histórico de atleta, Claudinho não resistiu a um infarto fulminante”, conta sobrinha 

Na foto, Claudinho está com os filhos, Gabriel e Daniel, e com sua sobrinha Débora, que ele tanto amava, conforme frisou Adriana 

RIO NEGRINHO. “Não tem nada a ver com aquela frase que diz que depois que a pessoa morre, todo mundo elogia. O Claudinho realmente era muito querido por todos e um ‘paizão'”. Assim Adriana Padilha referiu-se ao tio, Claudinei Antunes, de 37 anos, que morreu nesta quinta-feira (24), às 02h45, na Fundação Hospitalar. 

Ela conversou com a reportagem aqui do Nossas Notícias e contou alguns detalhes sobre a partida dele, que surpreendeu muitas pessoas na cidade. 

De acordo com Adriana, “Claudinho”, havia emagrecido bastante, não tinha vícios, praticava boxe e na quarta-feira (23), inclusive chegou a fazer a atividade. 

“Ele disse para a irmã dele, que também faz boxe, que estava com dor no braço e achou que havia dado um mal jeito no treino. Daí foi para casa e começou a se sentir mal. Acreditamos que ele possa ter percebido que era algo sério, mas não quis preocupar a mãe dele, que tem 80 anos. E então foi para o hospital, onde fizeram eletro e não acusou nada. A pressão dele também estava boa, estava tudo bem com ele”. 

Porém, Adriana disse que quando voltou para casa, o tio comentou com sua mãe (avó dela), que sentia uma dor no braço, mas que tinha ido no hospital e que estava com gripe.

“Como ela já é bem de idade e  toma remédio forte para dormir, não viu a hora que ele saiu de casa para ir novamente ao hospital. Mas pelo que sabemos, quando chegou lá, já começou a falar que estava começando a sentir uma dor no peito. E eles fizeram o que puderam, foi mais de meia hora de massagem cardíaca, mas o infarto foi fulminante mesmo. Inclusive foi feito um exame de enzimas, que confirmou isso”, relatou.

Ainda conforme Adriana, um dia antes de morrer, Claudinho enviou uma mensagem carinhosa para Gabriel, um de seus filhos, já adolescente. 

“O outro menino dele não tem 2 aninhos”, comentou.

Separado, ela disse também que ele buscava os filhos para passarem os fins de semana juntos. 

“Os meninos eram tudo para o meu tio”, lembrou. 

Ele deixou enlutados a mãe, filhos, irmãos e demais parentes e amigos. Seu corpo foi velado na capela São Gabriel 2 e sepultado no cemitério Jardim Parque da Colina. 

“Claudinho era um paizão! Trabalhador, batalhador… Como amava estar na igreja ou fazendo seu esporte favorito, que era o boxe! Foi uma notícia muito triste saber que um infarto fulminante tirou ele de nós! Difícil de acreditar e com certeza é uma pessoa que irá fazer muita falta!!!”, finalizou.

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