RIO NEGRINHO. A prefeitura anunciou na tarde de hoje (25), que o Governo do Estado publicou a Portaria 655/2023, conferindo à Fundação Hospitalar a habilitação em alta complexidade de traumato ortopedia.
Conforme a administração, essa conquista representa um marco importante para a saúde no município, permitindo o atendimento hospitalar especializado e de emergência na área de ortopedia.
De acordo com a prefeitura, com essa nova denominação, o hospital terá a capacidade de implementar outros serviços médicos, atendendo moradores de Rio Negrinho e de todo o Planalto Norte, sem que esses precisem se deslocar ara outras localidades.
Outro ponto relevante dessa habilitação, conforme a administração municipal, é o aporte financeiro que o hospital poderá receber.
A prefeitura informou que a estimativa é de que a Fundação Hospitalar possa receber até R$ 1 milhão para a manutenção de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e outros serviços.
Conforme o secretário de Saúde, Rafael Schroeder, esse é um passo fundamental para a permanência dos leitos de UTI no município, assegurando uma assistência médica de excelência aos cidadãos.
“O fortalecimento da infraestrutura médica no hospital é essencial para aprimorar os cuidados de saúde oferecidos à comunidade”, enfatizou.
Na sexta-feira (21), a direção da Fundação Hospitalar convocou a imprensa para uma entrevista coletiva, que aconteceu no próprio hospital.
Conforme o presidente Antônio Gomes Filho e os diretores que acompanharam a reunião, a demora na habilitação (por parte do governo do estado) da Fundação Hospitalar para de média em alta complexidade em traumato ortopedia, a não atualização de valores repassados pelo SUS e outras pendências burocráticas fizeram com que o hospital acumulasse há vários meses um déficit mensal de R$ 400 mil, sendo cerca de R$ 300 mil somente com a UTI.
Dentre vários fatores, a FHRN também anunciou que questionaria na justiça algumas cláusulas de um contrato com a prefeitura, que conforme a direção, foi obrigada a assinar às pressas para garantir o pagamento do salário deste mês dos médicos da Urgência e Emergência. A diretoria do hospital também argumentou que a medida seria tomada nesta semana em virtude da falta de diálogo com a prefeitura.
Diante das circunstâncias, os diretores ainda anunciaram que iriam suspender gradual e temporariamente os atendimentos na UTI, podendo também suspender alguns atendimentos na maternidade e na urgência e emergência. LEIA TAMBÉM:
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