RIO NEGRINHO. Na última semana, três representantes da Associação de Moradores do Assentamento Norilda da Cruz, no Distrito de Volta Grande, entregaram uma pauta de reivindicações de melhorias ao prefeito em exercício, Pablo Ricardo Ribeiro.
Estiveram na prefeitura: Ivete Eliane Ribeiro de Almeide, Gelcirda Silva e Analice de Almeida. Na reunião, um dos pedidos foi por melhores condições das estradas. Nos dias de chuva, em função da precariedade das vias, pais não tem levado os pequenos até o ponto de ônibus.
Eles alegam que com o tempo chuvoso as estradas ficam perigosas, tendo em vista que em mais de uma ocasião, ônibus que fazem o transporte escolar ficaram atolados em alguns trechos. Além disso, eles também relatam a distância e o perigo que correm transportando os filhos até o ponto de embarque.
“Também pedimos por tais melhorias para podermos receber os insumos e, consequentemente, escoar nossa produção. Nesta questão fomos informados que a promotoria pública já notificou a prefeitura sobre a denúncia que fizemos à eles. Também solicitamos para que seja feito um cronograma de atendimento do programa Porteira Adentro ao qual temos o direito, uma vez que já existem várias famílias inscritas”, citou a presidente da associação de moradores, Ivete Eliane Ribeiro.
Segundo ela, o prefeito em exercício se comprometeu em conversar com o secretário responsável e posteriormente repassar à comunidade o que foi resolvido.
Ainda de acordo com Ivete, também foram solicitadas melhorias com relação a rede de água, uma vez que boa parte das famílias assentadas tem maior necessidade, tanto para os animais, quanto para consumo.
“Foi solicitado que seja feito um projeto para as cisternas, uma vez que há políticas públicas através das quais nós, os agricultores, podemos nos beneficiar”, lembrou.
Outro pedido foi para que a prefeitura reforce junto à Celesc, pedidos para melhorias nas redes de energia.
De acordo com a presidente, a comunidade ainda se mostrou insatisfeita com a retirada do ensino integral no interior e pediu mais atenção com relação a saúde, já que segundo os moradores, há descaso para com os usuários do transporte.
“Tem motorista que se recusa a levar o paciente de volta para a comunidade. Além disso, foi solicitado um espaço de acolhimento aos pacientes que estão esperando o retorno para casa depois da consulta. Pedimos ainda flexibilidade nos horários do trasporte, pois muitas vezes o paciente tem consulta à tarde mas o transporte só vai buscar se for às 06h da manhã”, citou.
Por fim, as representantes do assentamento ainda cobraram esclarecimentos sobre os implementos agrícolas, como solicitar horas, qual a quantidade de horas, se um micro trator irá fazer o serviço na comunidade e quais seriam esses serviços.
“O prefeito em exercício ficou de buscar as informações e nos retornar. Vamos ficar no aguardo”, encerrou.