SANTA CATARINA. A exposição “Uma Linha Entre Pontos” está sendo apresentada na noite desta quinta-feira (04), na abertura da segunda temporada do ano do Museu de Arte de Blumenau (MAB).
A coleção comemora os 45 anos de história de Astrid Lindroth no mundo da arte visual. O período para visitas vai até 21 de junho, de terça-feira a domingo, das 10h às 16h. A entrada é livre e visitas mediadas podem ser marcadas pelo telefone 3381-6176
O curador da exposição Marc Engler, também de Rio Negrinho, identificou, no universo da reserva técnica da artista, relevantes obras produzidas em cada série desse percurso.
“Uma linha entre pontos é um recorte de uma carreira dedicada à formação de ideias sobre arte e comportamento”, comentou.
“Astrid Lindroth desperta com seu trabalho um pensar sobre esfera e biosfera, um círculo filosófico fluido que propõe uma compreensão sobre o universo, dimensões materiais e espirituais com um ponto de vista pessoal e subjetivo”, acrescentou.
Sempre coerente na fala e na estética, Astrid usa, principalmente, o bico de pena para criar suas expressões através do pontilhismo.
“A esfera marca um ponto perfeito, como que estampando no local a essência do momento, complementando o espaço. São imaginações, viagens interiores, expressões que borbulham em imagens afloradas. O resultado é um céu de pontos tatuados… Ponto entre pontos. São momentos do meu sentir, do meu navegar pulsando energias pela vida”, resume a artista.
Trajetória
Astrid nasceu em Corupá (SC), em 1951, e reside e trabalha há muitos anos em Rio Negrinho. Cursou a Escola de Música e Pintura – Belas Artes do Paraná (EMBAP) entre 1974 e 1972. Atua desde 1975 em artes visuais, participou de mais de 150 exposições no Brasil e na Alemanha. Utiliza técnicas do bico de pena/pontilhismo, grafite, aquarela, escultura em argila/resina e pó de mármore. As temáticas envolvem realismo fantástico, meio ambiente, expressões humanas, críticas sociais, históricos, etc.
Suas obras estão no acervo do Museu de Arte de Joinville (MAJ) e no Museu do Mar de São Francisco do Sul, além de comporem acervos particulares em Santa Catarina, Rio de Janeiro, Brasília, São Paulo, Paraná, Alemanha, Canadá, China entre outros.