SANTA CATARINA. A primeira morte por dengue em 2023 foi confirmada em Florianópolis nesta quinta-feira (9). Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, a vítima foi uma mulher, de 34 anos, moradora do bairro Trindade.
Ainda conforme a secretaria, o CCZ (Centro de Controle de Zoonoses) realiza um trabalho incessante de aplicação de inseticidas, limpeza de terrenos abandonados, colocação de iscas nos bairros de maior incidência do mosquito Aedes aegypti e orienta moradores sobre os cuidados básicos para que o mosquito não se prolifere.
Durante esta quarta-feira (8), o o CCZ realizou uma ação no bairro Vila Aparecida, de recolhimento e análise de pneus que, deixados ao ar livre, acumulam água e se tornam propícios para a proliferação do mosquito. Outras ações estão sendo mapeadas em outros bairros.
A secretaria alerta que vasos de plantas, pratinhos embaixo de vasos, caixas d’água abertas, piscinas e até o pote de água dos animais podem ser ambientes propícios para o mosquito se proliferar.
Em nossa região – Rio Negrinho, São Bento do Sul e Campo Alegre – vários focos da dengue já foram encontrados nos últimos meses, conforme informações divulgadas pelas prefeituras.
Porém, não houve, por parte dos órgãos oficiais, nenhum comunicado de que alguém tenha sido atingido pela doença ou mesmo entrado em óbito em decorrência dela.
Nesta terça-feira (07), a prefeitura de Rio Negrinho, através da Vigilância Epidemiológica, informou que um novo foco do mosquito foi encontrado, desta vez no bairro Industrial Norte.
Florianópolis vive epidemia de dengue
A Capital tem registrou um crescimento no número de casos de dengue, no início deste ano. Segundo dados da Secretaria Municipal de Saúde, já foram confirmados 158 casos da doença na Capital catarinense até essa quarta-feira (8). Das pessoas diagnósticas, dez precisaram de internação.
Conforme a pasta, o cenário faz com que o município vivencie um quadro de epidemia da doença. “O número de casos já está superando o mesmo período de 2022, que já foi um ano epidêmico”, informou a equipe da Secretaria.
Se
Coqueiros é bairro que contabiliza o maior número de casos, com 28 diagnósticos. Na sequência aparecem: Itacorubi (11), Daniela (09), Capoeiras (4), Centro (4), Abraão (4); Monte Cristo (3) e Rio Tavares (3). Há ainda 66 casos que estão em investigação quanto ao local provável de infecção.
Além disso, até terça-feira (7), o Centro de Controle de Zoonoses já havia identificado mais de 1,8 mil focos de Aedes aegypti. Canasvieiras era o bairro com maior número de focos, com 177.
Na sequência aparecem os bairros de: Trindade (148), Jurerê Tradicional (123), Capivari (123), Ingleses (106), Armação do Pântano do Sul (86), Itacorubi (83) e Capoeiras (75), Cacupé (74), Carvoeira (54).
Via: ND+