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“Incluir é a melhor coisa que podemos fazer”, destaca casal de Campo Alegre que participou da São Silvestre com a filha autista e cadeirante

CAMPO ALEGRE. Disputar a Corrida de São Silvestre para quem não tem nenhum tipo de limitação já não é considerada uma tarefa fácil. Imagine então quando essa pessoa é cadeirante e encontra na prova uma maneira de inclusão. Esse é o caso da campo-alegrense Camila Aparecida dos Santos, de 23 anos, campeã da categoria “Cadeirante com Guia” da prova realizada no último dia de 2022.

“Foi muito emocionante, pois com a Camila a gente vê que a inclusão dela é total. As pessoas nos apoiam nos incentivam, não passamos despercebidos por ninguém. É maravilhoso e gratificante correr com ela e sempre que pudermos estaremos lá e ao longo do ano em outras competições pelo estado”, conta a mãe Josi Slominsky dos Santos, de 44 anos.

Josi e o marido Edenir dos Santos, de 48 anos, também participaram da corrida em outras ocasiões. Ambos já trazem consigo uma boa experiência da São Silvestre – ele já fez o circuito 19 vezes e Josi outras 10. A filha Camila participou da prova pela terceira vez.

“A gente participa de várias corridas e para a São Silvestre, por ser sempre a última do ano, a gente treina bastante pois tem que ter o bom preparo”, comenta ela, falando também em nome do esposo e da filha.

“O triciclo pesa 20 quilos e mais com o peso da Camila se torna 100 quilos para a gente empurrar. Então o esforço é forte”, detalha a mãe.

Além da SS, a família participa do circuito Unimed, Circuito Giassi e outras corridas de rua.

“A Camila é autista e tem síndrome de Jobert. E depois que a gente viu o projeto Pernas Solidárias, resolvemos comprar um triciclo e incluir ela no esporte que a gente já praticava”, conta ainda.

Neste sentido, ela faz questão de frisar a importância da inclusão.

“A inclusão de pessoas com deficiência, independentemente de qual seja deficiência, é a melhor coisa que a gente pode fazer por eles. Sempre que íamos participar de alguma corrida a gente deixava ela aos cuidados dos meus pais. Depois da inclusão dela no esporte, nossa filha sempre está com nós”, lembra ainda a mãe, que agradece o apoio da Unimed, prefeitura de Campo Alegre e de várias pessoas que contribuíram para a ida da família até a São Silvestre.

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