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Rio Negrinho: piso do magistério já começou a ser pago para profissionais do município

RIO NEGRINHO. O piso nacional do magistério, em vigor desde o início deste ano, passou no mês de outubro a também ser aplicado na cidade.

Adriana Ribas, presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais, confirmou à reportagem do Nossas Notícias que os professores contemplados, já receberam o novo valor no pagamento de outubro. O sindicato, porém, questiona o pagamento e defende que o reajuste beneficie a todos os profissionais da categoria.

O novo valor foi aprovado na Câmara de Vereadores, no dia 17 de outubro, por seis votos favoráveis e dois contrários. A nova medida vale para o pagamento de profissionais da rede municipal.

Apesar de todos os vereadores se posicionarem favoráveis ao pagamento do piso da categoria para quem está iniciando na carreira e também para os profissionais que até então não estavam recebendo o valor de R$ 3.845,63, houve discussão com relação a situação dos profissionais de carreira.

A maior discussão acabou ficando em torno da falta de uma proposta da prefeitura visando o reajuste dos profissionais com mais tempo de carreira e que agora passarão a receber, um valor muito próximo daquele de quem está iniciando, já que o projeto do novo valor aprovado, em sua redação, está estabelecido como uma complementação.

O vereador Cássio Alves, o Cassinho (PSD), que é professor, lembrou que a proposta foi muito discutida na reunião das comissões, inclusive com a presença do prefeito.

Segundo ele, 521 profissionais serão beneficiados com a aplicação do piso. Cassinho disse que acredita que em alguns meses possa ser discutido outro projeto, para os demais profissionais serem beneficiados.

Rodrigo dos Santos, o Dido (PL) pontuou que o pagamento do piso não abrange só os professores, mas sim outros profissionais da educação e que a folha do município passará para 48,33%.

A vereadora Flávia Vicente (MDB) que retornou ao legislativo após um afastamento de 30 dias afirmou, durante a discussão, que havia pedido pelo adiamento da votação para que todos os parlamentares tivessem mais tempo para análise e discussão da proposta.

Manoel Alves Neto, o Maneco (UB) também foi contrário ao projeto por achar que também deveria haver mais discussão do tema.

“Além disso, o prefeito está pagando porque é uma determinação, uma lei, e não por vontade própria dele. Os ACTs tem merecimento do piso, toda classe tem. O projeto deveria contemplar também os professores de carreira”, defendeu ele.

Alessandra Cristofolini (UB), que é professora e presidente da Câmara, também se disse contrária a forma como a proposta foi enviada pela administração.

Ela declarou ser favorável ao piso nacional dos professores, mas criticou o prefeito Caio Treml (Republicanos) por não ter promovido um debate para discussão do projeto com a categoria e com o Sindicato dos Servidores Públicos.

“O projeto vai favorecer 521 profissionais, mas vai desfavorecer outros. Poderíamos contentar a todos, se houvesse discussão”, disse.

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