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Dia dos Avós: “escolhemos essa árvore para simbolizar o que ela foi para nós”, destacam familiares de dona Emília, que faleceu aos 95 anos em Rio Negrinho

REGIÃO. Emília Simões de Lima nasceu em 08 de março de 1927, em Campo Alegre. Morou em Rio Negrinho por muitos anos, cidade onde veio a falecer no dia 17 de junho, na casa de um filho, no bairro São Pedro, às 05h15.

Foi casada com Bernardo Simões de Lima e dessa união nasceram 17 filhos, sendo atualmente 10 vivos.

Dos filhos vieram 56 netos, 63 bisnetos e 10 tataranetos. Emília foi casada durante 65 anos e nos últimos 15 estava viúva. Foi uma das primeiras evangélicas de Rio Negrinho, aderindo à religião há aproximadamente 70 anos, conforme contou a bisneta, Jaqueline Franchake.

“Ela estava congregando na igreja Assembleia de Deus no bairro Cruzeiro e depois São Pedro. Na igreja do bairro São Pedro congregou pelos últimos quatro anos com o pastor Daniel, até que Deus a chamou para perto de si, tendo desde então seu descanso eterno, aos 95 anos”, explica.

Ela destaca ainda que a imagem de uma árvore, acabou ganhando um significado especial para a família, após a morte da matriarca.

“Depois que ela faleceu, essa árvore acabou se tornando o símbolo de um grupo do whatsapp da família. É uma árvore com uma raiz bem forte e para nós, ela, minha bisavó é a raiz, nós somos os galhos e nossos filhos as folhas e frutos. Ela foi a base de tudo, para todos nós”, diz.

“Minha bisavó, quando faleceu não tinha nenhuma doença e nem tomava remédio controlado, foi uma morte natural, linda, bem tranquila… Por mais que para nós fique a dor da saudade… Mas fica também muita gratidão. ”, completa.

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