SÃO BENTO DO SUL. Com 30 anos de experiência, o ator são-bentense Robson Rodrigues, iniciou em 2019 um período de merecida guinada na carreira. Tudo começou quando estrelou o filme Cronosofia ao lado de Adriane Galisteu e outros grandes nomes nacionais.
De lá para cá, através de outras produções, conseguiu, neste 2022 ultrapassar as barreiras do Brasil, com o curtametragem Caco”, selecionado para ser exibido no Lif-Off Global Network, que começou em 21 de março e segue até amanhã (04), em Hollywood, nos Estados Unidos.
Além disso, a produção também foi exibida no First-Time Filmakers Sessions, festival que aconteceu também em Los Angeles, do dia 21 de março até a última sexta-feira (1°).
E agora, o mesmo filme foi selecionado para ser exibido em um terceiro festival, o One Earth Awards, na Índia, que tem um centro cinematográfico conhecido como “Bollywood”, que realiza grandes produções.
O filme conta a vida e obra do poeta joinvilense Caco de Oliveira, foi produzido pela equipe da Kinoarte, de Londrina (PR) e realizado pelo produtor Alceu Bett na Galeria 33, em Joinville. A produção contou com recursos do Prêmio Catarinense de Cinema.
“Pouco se fala sobre isso, mas a maior produção cinematográfica não acontece nos Estados Unidos mas sim na Índia, em sua chamada Bollywood. Uma emoção gigantesca toma conta de mim toda vez que eu penso os caminhos que as minhas escolhas artísticas me propiciam. Ver nosso trabalho ganhando o mundo é para lá de satisfatório”, contou Rodrigues à reportagem do Nossas Notícias.
Em Caco, Robson não só atuou. Ele também ajudou na direção, esteve na equipe de roteiro, dirigiu as cenas de Caco de Oliveira e escreveu as perguntas que norteiam o roteiro.
“Percebo claramente a importância que tem a maturidade. Neste 2022 completo 30 anos de carreira. Posso dizer que tem coisas que só o tempo traz e que só com o tempo e com as experiências a gente consegue perceber e melhor aproveitar”, destacou.
Rodrigues enfatizou que a conquista da equipe é resultado da superação de muitos desafios, inclusive para ele, único ator não joinvilense do grupo.
“Tudo foi resultado de um trabalho incrível produzido a muitas mãos. Gosto de pensar no carinho que recebi da equipe, sendo eu o único não joinvilense. Eu precisava, durante toda a semana de curso, ir e voltar serra cima, serra abaixo. Mas como diz o poeta Fernando Pessoa: ‘tudo vale a pena quando a alma não é pequena’. Muito mais está por vir no campo do teatro e também do áudio visual e posso dizer que em breve terei mais novidades. Gosto de pensar que em cada passo dessa caminhada levo junto o nome da cidade onde moro, que é São Bento do Sul. Sem contar também que fazer parte de uma equipe tão grande, tão audaciosa e ao mesmo tempo tão apaixonada é certamente a mistura certa que desembocou neste filme que alavanca Santa Catarina para Hollywood e Bollywood. Tenho muito carinho pela equipe inteira”, finalizou. Assista o filme clicando aqui.