RIO NEGRINHO. Hoje (02) é o Dia Mundial de Conscientização do Autismo, data escolhida com o objetivo de levar informação à população para reduzir a discriminação e o preconceito contra os indivíduos que apresentam o Transtorno do Espectro Autista (TEA).
Em função disso, a equipe da APAE de Rio Negrinho, que realiza vários trabalhos especializados com este público, lembra sobre alguns sinais de alerta do autismo. Confira:
• Algumas características já podem ser observadas desde os primeiros meses de vida. Alguns bebês podem apresentar sinais precoces como: atraso do sorriso social, pouco ou nenhum contato visual, não olham quando são chamadas pelo nome, atraso de linguagem e pouca comunicação não verbal.
São crianças que geralmente não apontam para pedir brinquedos ou itens de desejo e podem apresentar também alterações sensoriais como dificuldade para dormir, irritabilidade aos sons, dentre outros fatores.
Geralmente são bebês que não demandam muito de colo, que gostam e dão preferência em brincar sozinhos e não choram por qualquer motivo, são os ditos ” bebês bonzinhos”.
Na amamentação não buscam o seio materno e nem o contato visual com a mãe.
Algumas crianças apresentam desenvolvimento normal até os 12 meses e 18 meses de vida e após isto manifestam perdas das habilidades adquiridas.
Geralmente apresentam atraso no desenvolvimento neuropsicomotor.
• Nas crianças maiores observa-se preferência em brincar sozinhas e também por temas
específicos como por exemplo desenhos, personagens, animais entre outros.
Algumas crianças se destacam em habilidades específicas porém podem ter dificuldade em desempenhar tarefas simples do cotidiano.
Principais erros
O trabalho que a APAE faz em Rio Negrinho
É o de estimulação precoce, com uma equipe formada por fisioterapeuta, terapeuta ocupacional e psicóloga.
A estimulação precoce centra-se na necessidade de estimular crianças de 0 a 6 anos, com atendimentos especializados nas áreas da educação, assistência social e saúde.
Os atendimentos tem por objetivo promover o desenvolvimento das crianças estimulando a inclusão social por meio de pequenos grupos, atendimentos individuais, novas experiências e percepções sensoriais, psicomotricidade, habilidades básicas funcionais como desfralde, alimentação e pedagógicas.
Para alunos com idade superior com TEA, tem os programas específicos, respeitando os níveis de classificação, trabalhando o currículo funcional e a participação social.
“Acreditamos que a família tem o papel principal na intervenção, por isso buscamos sempre a participação e empoderamento da família e escola, pois assim os resultados são muitos promissores As famílias devem estar engajadas e devem ser acolhidas, para que adquiram força e persistência no tratamento. Quanto mais a criança recebe intervenção e afeto melhor será o desenvolvimento dela”.