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Governo de SC confirma mais dois casos positivos de ômicron

SANTA CATARINA. Dois novos casos da variante de preocupação Ômicron do coronavírus foram confirmados oficialmente hoje (27) pela Secretaria de Saúde de Santa Catarina.

De acordo com a SES, trata-se de um mulher de 38 anos residente em Palhoça e outra de 35 anos residente em São José. Ambas não têm histórico recente de viagem para outro País. A Secretaria, por meio da Superintendência de Vigilância em Saúde (SUV), ainda apura se a situação seria uma transmissão local.

Com esses dois novos casos, sobe para três o total de casos confirmados da variante Ômicron (VOC) em Santa Catarina. Outros 58 casos de Covid-19 estão sendo investigados pelo Laboratório Central de Saúde Pública (LACEN/SC), que utilizou uma técnica de RT-qPCR de inferência recém implementada, cujo resultado foi sugestivo para a variante Ômicron.

Estes casos estão sendo investigados e monitorados pelo Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (CIEVS), da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIVE/SC) em conjunto com os municípios.

O LACEN/SC também encaminhou as amostras para realização de sequenciamento genômico no Laboratório de Referência Nacional para Santa Catarina, a Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ) do Rio de Janeiro, conforme fluxo da vigilância genômica nacional, para confirmação.


O primeiro caso confirmado em Santa Catarina foi de um homem de 66 anos, morador de Jaraguá do Sul, que retornou de uma viagem da África do Sul no início de dezembro. Ele estava com o esquema vacinal completo, e teve um quadro gripal leve, sem necessidade de hospitalização, mantendo acompanhamento com médico pneumologista.


A variante Ômicron foi detectada pelo Instituto Nacional de Doenças Transmissíveis da África do Sul (NICD) em 25 de novembro de 2021 a partir de amostras retiradas de um laboratório cerca de dez dias antes. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), já se sabe que a Ômicron é uma variante altamente transmissível e com grande número de mutações.

Sinais e sintomas mais comuns são: cansaço extremo, dores pelo corpo, dor de cabeça e dor de garganta.

As vacinas disponíveis no SUS se mostram eficazes contra a variantes Ômicron, principalmente quando os esquemas vacinais de duas doses + dose de reforço estão completos.

Portanto, conforme o governo estadual, a melhor forma de proteção contra a variante Ômicron é a vacina, além do uso de máscaras, lavar as mãos com frequência, manter ambientes ventilados e evitar aglomerações.

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