RIO NEGRINHO. A prefeitura de Rio Negrinho, através da Secretaria Municipal de Saúde, irá firmar um convênio com o Hospital e Maternidade Sagrada Família, de São Bento do Sul, para a realização de uma série de procedimentos cirúrgicos não contemplados na Fundação Hospitalar Rio Negrinho. O valor do convênio aprovado é de R$ 60 mil.
A falta de algumas especialidades médicas acaba atrasando consultas, exames e cirurgias eletivas e apesar das parcerias que existem atualmente, infelizmente o tempo de espera para cirurgias eletivas torna-se relativamente vagaroso, com demanda represada, em muitos casos, esse período de espera chega a ser de meses e até anos.
Para suprir parte da demanda e diante da crescente demanda de pacientes aguardando por cirurgias diversas, a Secretaria de Saúde está disponibilizando recursos na ordem de R$ 60 mil divididos conforme o faturamento hospitalar apresentado, para o exercício de 2021, oriundos do Fundo Municipal de Saúde.
A pandemia de Covid-19 também trouxe impacto negativo no tempo de espera, visto que por muitos meses cirurgias de caráter eletivo ficaram suspensas. Deste modo, com o novo convênio, para realização das cirurgias será adotada como fonte de encaminhamento de pacientes a lista de espera existente na Secretaria de Saúde, que será reduzida à medida que forem atendidas dentro do programa implementado pelo município.
“A fila de espera esta enorme. Só para urologia são cerca de 250 pacientes na espera. Com esse convênio quem vai ganhar são munícipes que estão esperando a meses”, destacou o vereador Cássio Alves, o Cassinho (PSD). “Tudo que vem para a saúde nós vereadores vamos ser favoráveis e também fazer as devidas cobranças”, completou.
Já Flávia Vicente (MDB) lembrou que desde o início da atual legislatura, todos os vereadores são procurados pela comunidade, sendo que muitos pedidos apresentados pela população se referem a questão da saúde. “Tem várias filas que são gigantes aguardando procedimentos de saúde. Depois da pandemia foi muito grande a procura por cirurgias e quem tem dor, procura solução”, citou.
Manoel Alves Neto, o Maneco (DEM) lembrou que para alguns procedimentos, existem pessoas que estão de cinco a seis anos na fila esperando cirurgia. “A câmara já aprovou muita coisa para a saúde, mas muitas pessoas estão esperando cirurgias. Imagine você trabalhar com dor. Com certeza a fila é grande, mas vai diminuir agora”, frisou.
“Esse projeto vem para sanar o problema que as pessoas estão enfrentando para realizar pequenas cirurgias. Era para vir antes esse projeto, mas devido a pandemia os hospitais não estavam realizando esses procedimentos”, lembrou Arlindo André da Cruz, o Piska (PP). “Só na urologia são mais de oito anos com fila de espera”, emendou Cassinho.