RIO NEGRINHO. A vereadora Alessandra Cristofolini assumiu recentemente a presidência do PSL na cidade. Ela recebeu a reportagem do Nossas Notícias e contou detalhes sobre sua nova função e os projetos que tem junto com a Executiva. As desfiliações que ocorreram após a eleição e seu posicionamento na Câmara também foram questões comentadas pela parlamentar.
Conforme Alessandra, após as eleições, Jorny Muhlbauer se desfiliou da sigla. Ele era o presidente do partido e responsável pela campanha dos candidatos a vereador e de Major Fabiano e Erikson Wantowsky como candidatos a prefeito e vice, respectivamente, nas eleições de 2020
O cargo passou então interinamente para Osni Grossl, que a procurou e perguntou se gostaria de assumir os trabalhos do PSL, tendo em vista que é a representante do partido na Câmara.
“Eu aceitei, pois não tenho intenção de sair do partido e então montamos uma nova executiva, que Cleverson Vellasques, como vice-presidente. Convidei ele porque foi um dos fundadores do PSL em Rio Negrinho e porque a sigla deu certo até agora. Nossa secretária é Rosimere Agostinho Bonete, professora de Volta Grande; o 1° secretário é 1° suplente de vereador, que é o Diogo Reolon; a tesoureira geral Ivanilde Linzmeyer, também suplente de vereadora. A 1ª tesoureira é uma pessoa nova que trouxemos para o partido, que é a Vilce Maria Schauer; a 1ª vogal também é uma pessoa nova, que é a Nubia Lafaiette e o 2° vogal é o Ediberto Bonete, uma pessoa que me ajudou muito na campanha lá na Volta Grande. A gente deu uma reestruturada na Executiva”, comentou.
Mais de 170 filiados
Alessandra disse que houve oficialmente até agora 8 desfiliacões, que foram de pessoas descontentes com seu posicionamento na Câmara.
“No total tínhamos 177 filiados oficialmente, conforme o Filia Web, sistema da Justiça Eleitoral. Desses, 8 entregaram cartas de desfiliação, é um direito deles e respeito. Mas mais se filiaram 10 recentemente. Ou seja, oficialmente continuamos com vários filiados e pretendo conversar com cada um para verificar quem vai ficar de fato e quem porventura não tenha feito o seu recadastramento anual no sistema nacional do partido. Então o PSL continua firme e forte. É normal acontecerem desfiliações e novas filiações em todos os partidos, principalmente após eleições”.
Sobre os que manifestaram descontentamento frente ao seu posicionamento na Câmara – Alessandra passou a apoiar o prefeito e votou em Piska para presidente da Câmara, formando assim um bloco de maioria da situação – a vereadora disse que decidiu pensar na cidade, deixando diferenças partidárias de lado.
“Quero que Rio Negrinho cresça, independente de quem seja o prefeito. Votei no Piska porque ou eu votava nele ou o prefeito não ia conseguir fazer seu trabalho. Infelizmente é assim na política, existe situação e existe oposição. Eu não gostaria que fosse assim. Quando entrei aqui achei que poderia ser diferente mas não foi”.
Projetos
Dentre os projetos à frente do PSL, a vereadora contou que a Executiva prepara a formação do PSL Mulher, PSL Jovem e também abrirá uma sede partidária em breve.
” Já tem várias interessadas em participar do PSL Mulher. Queremos fazer uma frente feminina bem forte. Para o PSL Jovem, também já temos vários jovens fazendo parte. A sede também lançaremos em breve, para ser um ponto de referência, onde as pessoas possam principalmente conhecer os trabalhos do partido. Temos projetos futuros muito bons”, finalizou.